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segunda-feira, setembro 18, 2023

Cortes e cativações

Ao ler "Dangerous Cost Reduction Projects" lembrei-me de Centeno, Leão e Medina:

"The fundamental flaw in these cost reduction projects is that while revenues and costs are an integrated whole, these projects implicitly assume that costs can be reduced with no meaningful negative impact on revenues [Moi ici: service level em vez de revenues] — and these gainsharing agreements absolve the consultant of any responsibility whatsoever to pay attention to revenues.

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There is a reason revenue is nowhere to be found in the incentive structures of these gainsharing contracts. It is because increasing profit is hard while reducing costs (without concern for revenues) is as easy as fishing in a barrel. And the cost reduction consultants love nothing more than fishing in a barrel for huge heaping piles of cash. Reducing costs in a way that enhances profits is really hard. That is why companies don’t get it done on their own and look for help. I get that. But their desperation just opens them up to exploitation. [Moi ici: Pena que os ministros não sejam condenados a usarem os serviços que depauperam com cortes]"



terça-feira, abril 03, 2012

Faulty Towers

Já tinha ouvido muita argumentação em favor da defesa dos centros de decisão nacional, mas esta é, talvez, a mais saborosa, ao lê-la, recordei logo os episódios de Faulty Towers.
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- Manuel!!!!!
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""Quando o Presidente quiser fazer viagens com empresários portugueses, vai convidar quem?"
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É um título que encerra toda uma visão do mundo, toda uma doutrina, toda uma centralidade... todo um paradigma do mundo à la Fátima Campos Ferreira
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Até tem alguma razão, a maior parte dos empresários que fazem by-pass ao país, têm as suas empresas e clientes a ocuparem o seu tempo, não têm tempo para as produções de Belém, ou de S. Bento.

quarta-feira, outubro 19, 2011

E vão viver de quê? Querem mesmo saber?

Recomendo vivamente a leitura da coluna de Clara Ferreira Alves na revista Única do passado sábado.
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A coluna, intitulada "E vamos viver de quê?" é um excelente exemplo do pensamento que domina a corte lisboeta.
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A côrte lisboeta, habituada a viver encostada ao papá-Estado não faz a mínima ideia de que existe um país habituado a viver longe dos corredores e biombos do poder.
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O país que vai desaparecer é o país onde medrava essa côrte.
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Que exportações?
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A mão de obra é cara?
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A agricultura é incipiente?
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A resposta à pergunta do título é: trabalhando para quem gera riqueza a sério neste país!