Mostrar mensagens com a etiqueta fim das ilusões e as ilusões do fim. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta fim das ilusões e as ilusões do fim. Mostrar todas as mensagens
quinta-feira, março 17, 2011
Culpados: TODOS NÓS!
""Constitui uma ameaça para uma ruptura quase imediata da capacidade de financiamento do Estado. Tem consequências na capacidade do Estado em conseguir honrar os compromissos, para que o sistema financeiro consiga mostrar-se sólido e para que as empresas consigam ter acesso ao crédito, manter a sua actividade e manter o emprego dos trabalhadores", declarou Pedro Silva Pereira, no mesmo dia de emissão de dívida a curto prazo, em que Portugal pagou juros mais altos do que a Grécia."
.
A seis de Fevereiro de 2009 iniciei uma série de 44 postais intitulados "Acordar as moscas que estão a dormir" não, não me chamem bruxo... estava escrito nas estrelas... alguém falou em subir impostos na última campanha eleitoral? Até MFL afirmou que não taxaria as SCUTs.
.
A quinze de Setembro de 2009 iniciei o marcador "sei o que não me disseste na última campanha eleitoral" com o postal "Temas que não são debatidos numa campanha eleitoral", entretanto usei esse marcador 35 vezes.
.
A dezanove de Maio de 2008 iniciei o marcador sobre o "day of reckoning" já lá estava tudo previsto.
.
.
.
Tudo escrito antes do dia 27 de Setembro de 2009.
.
Culpados: os políticos da situação e da oposição porque não dizem a verdade aos eleitores!
.
Culpados: os media porque não colocaram o tema na agenda da discussão pré-eleitoral!
.
Culpados: os eleitores porque são uns maridos enganados que querem continuar a ser enganados!
.
Culpados: TODOS NÓS!
.
Não, não me venham com a história da crise, esta só precipitou algo que estava na calha, basta recordar este livro lido em 2006 e publicado em 2005.
.
.
Qual será o comportamento dos políticos, media e eleitores nas próximas eleições?
.
Trecho retirado daqui.
.
A seis de Fevereiro de 2009 iniciei uma série de 44 postais intitulados "Acordar as moscas que estão a dormir" não, não me chamem bruxo... estava escrito nas estrelas... alguém falou em subir impostos na última campanha eleitoral? Até MFL afirmou que não taxaria as SCUTs.
.
A quinze de Setembro de 2009 iniciei o marcador "sei o que não me disseste na última campanha eleitoral" com o postal "Temas que não são debatidos numa campanha eleitoral", entretanto usei esse marcador 35 vezes.
.
A dezanove de Maio de 2008 iniciei o marcador sobre o "day of reckoning" já lá estava tudo previsto.
.
.
.
Tudo escrito antes do dia 27 de Setembro de 2009.
.
Culpados: os políticos da situação e da oposição porque não dizem a verdade aos eleitores!
.
Culpados: os media porque não colocaram o tema na agenda da discussão pré-eleitoral!
.
Culpados: os eleitores porque são uns maridos enganados que querem continuar a ser enganados!
.
Culpados: TODOS NÓS!
.
Não, não me venham com a história da crise, esta só precipitou algo que estava na calha, basta recordar este livro lido em 2006 e publicado em 2005.
.
.
Qual será o comportamento dos políticos, media e eleitores nas próximas eleições?
.
Trecho retirado daqui.
sábado, julho 10, 2010
Vai ser assim
Este é um sintomas do princípio do fim...
.
... do fim deste estado de coisas, do apodrecimento da situação, do fim das ilusões:
.
.
quinta-feira, março 04, 2010
O pau finalmente vai chegar...
Os gregos estão atordoados com a bordoada que acabaram de levar "Gregos em estado de choque com medidas de austeridade".
.
Uma boa altura para recordar este postal "Enquanto o pau vai e vem folgam as costas... pero todavia, o pau há-de chegar" e perguntar aos mais admirados "Estavam à espera de quê?"
sábado, janeiro 03, 2009
Enquanto o pau vai e vem folgam as costas ... pero todavia, o pau há-de chegar
No final do século passado (talvez em 1999, talvez mesmo nesta sexta-feira cinco de Novembro ... que data tão curiosa!!! ), ao final da tarde, após dois dias de uma auditoria ao sistema da qualidade de uma empresa na zona de Negrais (Sintra), no parque da empresa, junto ao carro, tive uma última conversa descontraída e off-record ... .
.
Os três presentes comentavam a primeira temporada de Guterres à frente do governo de Portugal. Lembro-me da metáfora que utilizei para caracterizar a facilidade com que o governo gastava dinheiro: .
"Enquanto o pau vai e vem folgam as costas" e acrescentei ... "mas o pau há-de vir, é inevitável"
.
Ao longo destes anos todos, gente com acesso aos media tradicionais tem avisado sobre a vinda do pau ... mas ninguém liga.
.
Por exemplo: em 2001; (lembram-se em 2001, quando Guterres fugiu e se proferiu o discurso da tanga, o papel de virgens surpreendidas desempenhado pela comunicação social... "Nós não sabíamos!!!"); em 2005 (retirado da saudosa Semiramis).
.
Parece que, apesar do euro, está a chegar a hora do pau atingir o cuco e os normandos dos bens não transacionáveis (os saxões dos bens transacionáveis já andam nesta guerra desde a entrada no euro):
.
"Ilusão é o que não pode ser realizado, mas que se mantém como desejado justamente para não ter de se reconhecer que não é realizavel."
...
"Quando uma sociedade escolhe acreditar na ilusão para não ter de reconhecer que não vai chegar ao destino que deseja, e quando os seus dirigentes políticos aceitam servir-se da ilusão para conduzir a sociedade sabendo que não a levam para onde lhe prometeram..."
...
"Quando se chega ao fim das ilusões, a sociedade não reconhece competência e autoridade aos seus dirigentes políticos e os protagonistas políticos não têm nada para dizer à sociedade. O longo prazo, quando ficam a pagamento os custos das ilusões, chega sempre mais cedo do que seria conveniente para os que escolheram a via da mistificação. Não se chega ao destino prometido, mas sim a uma crise política de grande intensidade, chega-se ao que nunca antes tinha sido anunciado."
...
"Quando a força dos factos mostra que essas promessas e garantias não têm fundamento que as sustentem mas, não obstante, elas continuam a ser desejadas pela sociedade e confirmadas pelos protagonistas políticos, abre-se um contexto onde a perplexidade dos desiludidos se mistura com os novos paradoxos gerados pelos que tentam conciliar o valor dessas promessas e garantias com a evidência da realidade efectiva das coisas."
...
"O fim das ilusões acontece quando a emergência do real rompe as camadas de mistificação com que os protagonistas que operam nos sistemas político e cultural ocultaram a evidência dos factos."
ADENDA: Não perder este postal do José Silva no Norteamos "Luz ao fundo do túnel ?"
.
Os três presentes comentavam a primeira temporada de Guterres à frente do governo de Portugal. Lembro-me da metáfora que utilizei para caracterizar a facilidade com que o governo gastava dinheiro: .
"Enquanto o pau vai e vem folgam as costas" e acrescentei ... "mas o pau há-de vir, é inevitável"
.
Ao longo destes anos todos, gente com acesso aos media tradicionais tem avisado sobre a vinda do pau ... mas ninguém liga.
.
Por exemplo: em 2001; (lembram-se em 2001, quando Guterres fugiu e se proferiu o discurso da tanga, o papel de virgens surpreendidas desempenhado pela comunicação social... "Nós não sabíamos!!!"); em 2005 (retirado da saudosa Semiramis).
.
Parece que, apesar do euro, está a chegar a hora do pau atingir o cuco e os normandos dos bens não transacionáveis (os saxões dos bens transacionáveis já andam nesta guerra desde a entrada no euro):
- "Dívida acumulada face ao estrangeiro já representa 90 por cento do PIB" de Sérgio Aníbal no Público de hoje. ("O problema é que, ao registar, em cada ano, um défice, Portugal tem de procurar financiamento no estrangeiro. Ele surge, por exemplo, sob a forma de investimento directo estrangeiro ou, em muito maior volume, de empréstimos obtidos pelos bancos portugueses fora do país. E, de uma maneira ou de outra, os estrangeiros que investem ou emprestam dinheiro em Portugal querem receber o seu dinheiro de volta e com juros. ");
- "Um país periférico", um artigo de opinião assinado por João Miranda no DN de hoje. (... optaram por modernizar o País através da despesa pública. Tiveram por isso de aumentar a carga fiscal, o que acabou por reduzir a capacidade do País para atrair investimento estrangeiro. Por outrbo lado, optaram por constituir, de forma artificial, grupos económicos nacionais aos quais atribuíram o controlo de grande parte do sector dos bens não transaccionáveis.)
- "A morte da classe média", um postal do obrigatório O António Maria ("Agora que os nossos economistas e políticos se convenceram de que o nosso maior problema é a gigantesca dívida externa acumulada ao longo da última década, para a qual pouco temos já que penhorar, é porventura o momento adequado para perceber a verdadeira raíz dos problemas que nos afligem, afligem a Europa e poderão levar os Estados Unidos a um estado de pré-guerra civil. " ... e sobretudo ... "perceberemos uma verdade fundamental: praticamente toda a liquidez bancária ocidental advém directa e imediatamente do endividamento pessoal, empresarial e público dos chamados povos ricos e desenvolvidos (e ainda dos desgraçados povos do Terceiro Mundo!) Mas como a acumulação de dívidas acaba de atingir o limiar da sua própria sustentabilidade estrutural, em grande medida como resultado do declínio económico, político-militar e cultural do Ocidente, resta-nos mudar, porventura de forma violenta, boa parte dos paradigmas que têm guiado o declínio objectivo do Capitalismo, bem como as nossas ilusões mais arrogantes."
.
"Ilusão é o que não pode ser realizado, mas que se mantém como desejado justamente para não ter de se reconhecer que não é realizavel."
...
"Quando uma sociedade escolhe acreditar na ilusão para não ter de reconhecer que não vai chegar ao destino que deseja, e quando os seus dirigentes políticos aceitam servir-se da ilusão para conduzir a sociedade sabendo que não a levam para onde lhe prometeram..."
...
"Quando se chega ao fim das ilusões, a sociedade não reconhece competência e autoridade aos seus dirigentes políticos e os protagonistas políticos não têm nada para dizer à sociedade. O longo prazo, quando ficam a pagamento os custos das ilusões, chega sempre mais cedo do que seria conveniente para os que escolheram a via da mistificação. Não se chega ao destino prometido, mas sim a uma crise política de grande intensidade, chega-se ao que nunca antes tinha sido anunciado."
...
"Quando a força dos factos mostra que essas promessas e garantias não têm fundamento que as sustentem mas, não obstante, elas continuam a ser desejadas pela sociedade e confirmadas pelos protagonistas políticos, abre-se um contexto onde a perplexidade dos desiludidos se mistura com os novos paradoxos gerados pelos que tentam conciliar o valor dessas promessas e garantias com a evidência da realidade efectiva das coisas."
...
"O fim das ilusões acontece quando a emergência do real rompe as camadas de mistificação com que os protagonistas que operam nos sistemas político e cultural ocultaram a evidência dos factos."
ADENDA: Não perder este postal do José Silva no Norteamos "Luz ao fundo do túnel ?"
terça-feira, agosto 21, 2007
Cavaco faz novo alerta sobre rigor orçamental
"O Presidente da República afirmou ontem que Portugal "tem de viver com o dinheiro que tem"
Há algo de estranho que fica no ar, ao ler esta afirmação.
É preciso que o Presidente da República tenha de fazer este tipo de afirmação?!!
Como escreveu Joaquim Aguiar, vivemos o tempo do fim das ilusões e das ilusões do fim, só tenho curiosidade em saber quem é que tem a coragem de dar um passo em frente e contar, em linguagem que toda a gente entenda, as implicações da afirmação.
Acabo de ouvir um representante dos bombeiros profissionais de Lisboa, na TSF, a dizer que além dos actuais 600 bombeiros, a corporação ainda precisa de mais 400 bombeiros (todos pagos pela câmara de Lisboa)... afinal o Presidente precisa mesmo de fazer estas afirmações!!!!
Continuo é à espera de quem tenha coragem de dar o passo em frente...
PS: Talvez os bombeiros em falta possam ser pagos com o lucro da venda do vinho, do azeite e das ameijoas de Lisboa? Talvez!
Há algo de estranho que fica no ar, ao ler esta afirmação.
É preciso que o Presidente da República tenha de fazer este tipo de afirmação?!!
Como escreveu Joaquim Aguiar, vivemos o tempo do fim das ilusões e das ilusões do fim, só tenho curiosidade em saber quem é que tem a coragem de dar um passo em frente e contar, em linguagem que toda a gente entenda, as implicações da afirmação.
Acabo de ouvir um representante dos bombeiros profissionais de Lisboa, na TSF, a dizer que além dos actuais 600 bombeiros, a corporação ainda precisa de mais 400 bombeiros (todos pagos pela câmara de Lisboa)... afinal o Presidente precisa mesmo de fazer estas afirmações!!!!
Continuo é à espera de quem tenha coragem de dar o passo em frente...
PS: Talvez os bombeiros em falta possam ser pagos com o lucro da venda do vinho, do azeite e das ameijoas de Lisboa? Talvez!
Subscrever:
Mensagens (Atom)