Mostrar mensagens com a etiqueta edward hugh. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta edward hugh. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, agosto 03, 2009

Demografia e economia

A propósito da demografia e da economia, relacionar o artigo do Jornal de Negócios de hoje "A maldição do envelhecimento" com as preocupações de Edward Hugh em "Demography Matters" e com a dinâmica de sistemas que acarreta.
.

domingo, julho 12, 2009

Que resposta para a recalibração?

Perspectivando:
  • "When Will The Recovery Begin? Never." e sobretudo aquele trecho "The X marks a brand new track -- a new economy. What will it look like? Nobody knows. All we know is the current economy can't "recover" because it can't go back to where it was before the crash. So instead of asking when the recovery will start, we should be asking when and how the new economy will begin."
  • "This is not a recession" e sobretudo ""Don't think of our current economic crisis as a recession. Instead, think of it as a recalibration.Everything is different now.If you think of it as a recession, you may be tempted to "hunker down" and wait for the economy to cycle back. If you think of it as a recalibration, you will be motivated to focus on what you have to do differently, since everything is different now. The way your business generates results is different, now. Your customers think differently, now. Your customers care about different things, now. Your customers act differently, now. Your customers may actually be different people, now. Customers aren't disposable anymore; more than ever, you have to create sustainable customer relationships. Everything is different now. I'm posting this on January 7, 2009. One thing I'm convinced of is that the world I am working in today is different from any world I have ever done business in. The world has been reset. We can no longer look at the "LY" column on reports to use last year as a benchmark for what will happen this year."
  • "Acordar as moscas que estão a dormir (parte XXVII)" onde se fala da quebra de 20% na colecta de impostos em Portugal, quando se compara 2008 com 2009.

E se estamos mesmo num mundo novo (coisa em que acredito)?

O ecossistema que existia, assente não na energia solar mas nos ienes baratos e no endividamente compulsivo, colapsou.

Aconteceu o mesmo há 65 milhões de anos... pelos vistos um meteoro terá chocado com a terra algures na zona do actual Iucatão, as espécies mais poderosas, as espécies maiores, as espécies dominantes... incapazes de se adaptarem pereceram.

Como é que o nosso país se poderá adaptar a este cenário de recalibração com tantos direitos adquiridos?

Haverá possibilidade de actuar e adaptarmo-nos, ou teremos de esperar pelo ponto da singularidade, pela implosão real, para fazer o reset e avançar para um Portugal pós-Abril de 1974 2.0?

Edward Hugh escreve isto sobre Espanha no Facebook, e Espanha apesar de tudo parece estar em melhor situação que Portugal:

"But the real problem is with the level of indebtedness of the population, Spain is now as dependent on exports as Germany is, but currently runs a current account deficit of about 8 percent of GDP.

So Spain needs a crash course policy to jump start exports and investment in export industries. But this means a large change in prices, and this isn't going to happen, since no one even believes it is possible. So the economy will crash, like in an earthquake, maybe 12 to 18 months from now, when the government can no longer raise money. (E nós por cá, quanto mais meses teremos?)

Meantime Zapatero twiddles his thumbs. That is what I am angry about. The explosion when this economy finally blows will rock Spain, let's just hope it won't rock the whole eurozone with it.!"

Será que alguém vai falar disto durante a próxima campanha eleitoral?

quinta-feira, junho 25, 2009

Feedback loops e pensamento sistémico

Hoje, viajando de comboio entre Estarreja e Porto, ida e volta, tive oportunidade de ler com calma os capítulos:
  • 4. A construção da crise; e
  • 5. Competitividade, crescimento e desemprego

Do livro "Perceber a Crise para Encontrar o Caminho" de Vítor Bento.

Está visto, não posso avançar na leitura sem primeiro fazer o que fiz com o último artigo de Edward Hugh, tenho de traduzir os capítulos para um conjunto de feedback loops da dinâmica de sistemas... já estou com água na boca.

quinta-feira, junho 18, 2009

Abençoada internet (parte III)


Cá está, a minha leitura do artigo de Edward Hugh transformada num conjunto de feedback loops da dinâmica de sistemas. Por exemplo:
  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) opôem-se ao consumo interno;
  • A redução do consumo interno promove, faz aumentar a necessidade de exportar;
  • Para promover as exportações há que manter a pressão sobre os salários e promover o outsourcing;
  • A pressão sobre os salários e a promoção do outsourcing, aumentam a competitividade para exportar;
  • A pressão sobre os salários e a promoção do outsourcing, reduzem as perspectivas de futuro para os jovens;
  • A redução das perspectivas de futuro para os jovens, leva a uma redução da taxa de natalidade;
  • A redução da taxa de natalidade, promove o aumento da pirâmide populacional... e voltamos ao ponto de partida. E tudo vai recomeçar outra vez...

Ainda:

  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) opôem-se ao consumo interno;
  • A redução do consumo interno faz reduzir as contribuições e impostos;
  • A redução das contribuições e impostos promove o aumento de défice;
  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) induz o aumento dos custos da saúde, o que também contribui para o aumento do défice;
  • O aumento do défice vai promover o aumento dos impostos dobre o consumo, o que vai reforçar ainda mais a quebra no consumo interno.

Ainda:

  • O aumento da pirâmide populacional (idade mediana da população) promove o aumento da idade mediana do eleitorado;
  • Eleitorado mais velho suporta políticas que afectam negativamente o consumo e o rendimento dos jovens, o que suporta o aumento do IVA, e diminui as perspectivas de futuro para os jovens, estes emigram, ou não constituem família, o que promove o aumento da pirâmide populacional.

And on, and on, and on...

Há dias quando escrevi sobre O medo do comunismo soviético (parte I) tinha em mente um projecto não abandonado sobre a falta de política, motivado pela ausência de medo. Contudo, confesso que esta questão da demografia me estava a passar ao lado...

quarta-feira, junho 17, 2009

Abençoada Internet (parte II)

Ontem à noite, enquanto via a nova "dinastia" da série CSI (Las Vegas) (private joke - o meu filho mais novo há uns anos chamava a D. Afonso Henriques o primeiro rei da primeira "temporada"), voltei a reler as partes que tinha sublinhado do artigo de Edward Hugh e traduzi o texto num conjunto de ciclos que se auto-alimentam: Depois, com uma folha de papel vegetal rabisquei os primeiros ciclos, sobre os quais vou alicerçar a versão final:
Agora, só falta arranjar algum tempo para desenhar a versão final.

terça-feira, junho 16, 2009

Abençoada Internet

Que nos permite aceder a reflexões deste calibre "The Clock Is Ticking Away Under Latvia" com um simples clique.
.
Fico com água na boca para o traduzir para um conjunto de feedback loops da dinâmica de sistemas.

quinta-feira, maio 14, 2009

O principal mercado das nosas exportações está pôdre

Edward Hugh no postal "Spain's Economy Shrinks At A 7.2% Annual Rate In The First Three Months Of 2009" escreve:
.
"The current recession is likely to be a long one. The current financial crisis, which, as I explained in my last post, has simply served to bring into focus the inherent unsustainability of the previous growth model: deep housing crisis, high indebtedness of the private sector, weak price competitiveness, very high unemployment… S0 as I say, ECB and EU Commission help will need to be on their way, and massive structural reforms now seem inevitable.Despite some recent positive development (decrease in interest rates and prices, fiscal stimulus measures, slight improvement in confidence, ECB purchase of cédulas hipotecarias…),
.
Spain will not recover even as other economies begin to breathe again. The worst year undoubtedly could be 2011, (Moi ici: please "rewind" and read again 2-0-1-1 o pior ano, ainda não se fala em retoma) and the unemployment rate by that stage could reach anywhere between 25% and 30% of the labour force if you accept the March 17.5% number as good.
.
Bottom line, a complete nightmare, with the only bright spot being imminent control of the political system being assumed in Brussels and Frankfurt, since along with the economy the political "automatic stabiliser" system also seems to be broken." (Moi ici: ver Daniel Bessa no caderno de Economia no Expresso da semana passada)