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quarta-feira, dezembro 31, 2008

Outro arrepio... e revolta.

Eu, humilde e ingenuamente, pensava que ainda restaria algum recato, que as pessoas que ocupam lugares de responsabilidade ainda exibissem algum comedimento, que ainda confiariam no bom senso.
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Quase que tenho medo de abrir um jornal pela manhã, tal é o receio de encontrar provas de que se conseguem atingir novos limites, que se conseguem abrir novas fronteiras de sem-vergonhismo e de curto-prazismo...
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They did it again!!!
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Nós todos somos culpados por permitir que gente com raciocínio ao nível dos forus radiofónicos, ocupe lugares de responsabilidade e tenha o desplante de dizer, sem receio do escrutínio da opinião pública, coisas como:
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"O fundamental, neste momento, é que haja investimento. Sob a forma de investimento público ou em articulação com o sector privado. Já nem interessa se esse investimento é rentável ou não."
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Nós vamos pagar caro este deboche, muito, mas muito caro.
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"Já nem interessa se esse investimento é rentável ou não." Mas o que é isto?
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Será que os Gato Fedorento agora dão entrevistas ao Diário Económico?
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Não, quem profere afirmações deste calibre é, nem mais nem menos que...
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O bastonário da ordem dos economistas.
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Meus amigos economistas, se contribuiram para a eleição deste senhor para o cargo que ocupa... podem limpar as mãos à parede. Mais uma prova de que o número não é um critério infalível (Não creio que o número ... )
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É toda uma experiência de vida que é revelada nesta frase "Já nem interessa se esse investimento é rentável ou não." Por ela ficamos a perceber a experiência pessoal profissional que o senhor Nabo tem em conseguir obter e em gastar dinheiro fácil, dinheiro que não lhe custou a ganhar (a estirpe a que o senhor Nabo pertence é a que gere empresas que se dão a luxos como este "Portagens vão aumentar mais de 2%" indiferentes à evolução da economia real, na mesma entrevista em que se aborda o tema da possibilidade da deflação. )
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"O que é fundamental, nesta fase, é que a confiança e o optimismo regressem à economia e isso só é possível se voltar a existir liquidez no mercado."
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Como é que se fomenta a confiança, quando se sabe que esta é a cultura entranhada na mente de quem tem poder neste país?
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Os saxões singulares e colectivos vão pagar este deboche despesista, vão pagar este frenesim governamental gastador, vão pagar este estado de erecção assistida da economia de bens não transacionáveis dos amigos do governo (os normandos do costume) e dos futuros empregos dos futuros ex-ministros ("Banca, energia, obras públicas e telecomunicações: parecem ser estes os territórios preferidos dos grandes partidos do regime. É possível que a maior parte dos homens de que se fala hoje não tenha cometido um só crime. É possível que não tenham tido, jamais, um comportamento ilícito. Mas tal se deve ao facto de as leis permitirem que se faça o que se faz. Até porque foram eles que as fizeram.") com língua de pau, com sangue, suor e lágrimas.
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Mais actual do que nunca aqueles marcadores ali em baixo. "Os dados que o Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgou revelam que a carga fiscal dos portugueses aumentou em 2007 pelo terceiro ano consecutivo, encontrando-se em máximos de pelo menos 13 anos." apetece dizer "You Ain't Seen Nothing Yet" vai piorar, vai aumentar muito mais... por que alguém vai ter de pagar estas brincadeiras.
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Entrevista a Francisco Murteira Nabo no Diário Económico de hoje “Já nem interessa se o investimento é rentável” assinado por Alexandra de Almeida Ferreira.
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São estas estórias revoltantes que me fazem pensar seriamente em coisas como esta:
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"O cidadão está obrigado em consciência a não seguir as prescrições das autoridades civis, quando tais prescrições são contrárias às exigências de ordem moral, aos direitos fundamentais das pessoas ou aos ensinamentos do Evangelho. A recusa de obediência às autoridades civis, quando as suas exigências são contrárias às da recta consciência, encontra a sua justificação na distinção entre o serviço de Deus e o serviço da comunidade política. "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" (Mt 22, 21). "Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens" (Act 5, 29):
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Quando a autoridade pública, excedendo os limites da sua própria competência, oprime os cidadãos, estes não se recusem às exigências objectivas do bem comum; mas é-lhes lícito, dentro dos limites definidos pela lei natural e pelo Evangelho, defender os próprios direitos e os dos seus concidadãos contra o abuso dessa autoridade (GS 74, §5).
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A resistência à opressão do poder político não recorrerá legitimamente às armas, senão nas seguintes condições: (1) no caso de violações certas, graves e prolongadas dos direitos fundamentais; (2) depois de ter esgotado todos os outros recursos; (3) sem provocar desordens piores; (4) havendo esperança fundada de êxito; (5) e não sendo possível prever razoavelmente soluções melhores". (aqui)

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Momento taróloga Maya

Como é que o último descalabro orçamental foi sustido, reduzido e maquilhado? Não, não vale falar em receitas extraordinárias! Então?
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Á custa do aumento dos impostos, quase não se tocou na despesa!
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O que vai acontecer no próximo ano?
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O agravamento do descalabro orçamental!
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Quando um dia a crise internacional acabar e deixar de ser justificação para a UE tolerar défices excessivos, como é que acham que o governo da altura vai suster e reduzir o défice?
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Acreditam mesmo que é com a redução da despesa? Então, e os direitos adquiridos?
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E os estádios para o Mundial conjunto com a Espanha a realizar em 2018, como serão construídos e/ou melhorados?
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O jugo sobre os saxões impostados vai apertar como nunca!

terça-feira, junho 03, 2008

Roma vai arder

Foi doloroso assistir ao programa "Prós e Contras" na televisão ontem à noite, acabei mesmo por não conseguir deixar de desligar o aparelho por volta da meia-noite e um quarto.
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É doloroso assistir a tanta gente a falar sobre os meus impostos, é subsídios para isto e para aquilo, apoios para isto e para aquilo.
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Reconheço que cada vez mais, neste país, vivo num mundo cada vez mais pequeno, um mundo onde as empresas vão à luta e amanham-se sozinhas. É mais fácil pedir uma ajudinha ao estado.
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A realidade é que parece que cada vez mais gente vive à custa dos meus impostos, se calhar está na hora de repensar tudo, e pensar em viajar para outros ares... sinto-me como Nero a ver Roma arder.

segunda-feira, maio 05, 2008

A casa está arrumada!

A rádio TSF, com alguma frequência, brinda-nos com excertos de um debate na Assembleia da Republica onde o primeiro-ministro diz "A casa está arrumada!"
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Como é que se arrumou a casa?
Aumentando os impostos.
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Como evoluiu a despesa?
Everybody knows ...
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Deste artigo do Semanário Económico "Mau tempo no horizonte da economia portuguesa", assinado por Gustavo Cunha e Alexandra Brito, retirando alguns trechos compõem-se um boneco simples que levanta preocupações:

Já estou já a imaginar a etapa seguinte... novo aumento de impostos.

domingo, janeiro 27, 2008

São impostados e...

... ainda por cima têm de pagar do seu bolso a segurança da aldeia.

"Aldeia insegura vai contratar guarda-nocturno" no DN de hoje, assinado por Roberto Dores.

Somos impostados para ter escolas e.....
Somos impostados para ter apoio na saúde e.....
Somos impostados para ter segurança e.....
Somos impostados para ter segurança social e.....

Quando frequentava o 11º ano de escolaridade, e tinha um professor de filosofia que punha os alunos a pensar, um dia deixou-nos sem resposta quando nos perguntou "Quando e como é que nasce a legitimidade de uma revolução?"

Por isso é que Manuel Alegre fala tanto da "Maria da Fonte"...

Daqui recordo:

"Quando a autoridade pública, excedendo os limites da sua própria competência, oprime os cidadãos, estes não se recusem às exigências objectivas do bem comum; mas é-lhes lícito, dentro dos limites definidos pela lei natural e pelo Evangelho, defender os próprios direitos e os dos seus concidadãos contra o abuso dessa autoridade (GS 74, § 5). "

"A resistência à opressão do poder político não recorrerá legitimamente às armas, senão nas seguintes condições: (1) em caso de violações certas, graves e prolongadas dos direitos fundamentais; (2) depois de ter esgotado todos os outros recursos; (3) sem provocar desordens piores; (4) havendo esperança fundada do êxito; (5) e não sendo possível prever razoavelmente soluções melhores"(*).

(*) Catecismo da Igreja Católica: 2242.

Acho que já faltou mais...

segunda-feira, janeiro 21, 2008

O xerife de Nottingham e o Princípe João-Sem-Terra are alive and kicking around here

O jornal Público de hoje tem uma página para recortar, emoldurar e afixar na parede do escritório, para nos lembrar sempre... porque estamos assim como estamos:

"Entre os 26 países que na União Europeia já entregaram o seu programa de estabilidade e crescimento (PEC) a Bruxelas, 17 têm como objectivo uma redução da carga fiscal suportada pela economia. Portugal está entre os sete países em que o cenário traçado pelo Governo aponta para um agravamento do peso dos impostos e das contribuições sociais no PIB.

No PEC português projecta-se uma passagem da carga fiscal de 36,2 por cento do PIB em 2007 para 36,4 por cento em 2008. A partir daqui e até ao final do período de projecção (2011) este valor, diz o Governo, deverá (?) manter-se estabilizado."
Estão a ver o que acontece a uma economia deprimida que tem de alimentar um cuco cada vez maior, mais exigente, mais guloso?

quinta-feira, novembro 15, 2007

Prego atrás de prego...

... aqui vamos nós a caminho do último lugar!


Capa do Diário Económico de hoje...

"Há três vezes mais empresas dispostas a sair de PortugalEstudo da Ernst & Young revela que 20% dos empresários têm a intenção de deslocalizar a produção. Dados de Bruxelas mostram que Portugal já é mais pobre do que a Estónia."

Mas chegamos aos 3%!!!!!!!!!!!!!!!!

O cavalo do inglês também estava a aprender a viver sem comer e... foi-se.




sexta-feira, agosto 10, 2007

Palavras para quê...

dias copiei para o blog este trecho:

"If a tribe is generally surviving and the Big Man's graft, corruption, or incompetence isn't life threatening, then relatively few people may even be aware of the additional wealth their tribe is giving up."

Hoje senti na pele esta afirmação... no dia 10 de Agosto de 2007, numa bomba de gasolina da Cepsa entre Aranda do Duero e Valladolid, pagar por litro de gasolina 95 octanas... 1,035 euros, quando, na última vez que comprei gasolina em Portugal paguei 1,358 euros.

Todos os dias, todos os dias o estado suga-nos, suga-nos e suga-nos só para se auto-sustentar.

quarta-feira, julho 18, 2007

O cavalo do inglês

Logo agora, estava quase a aprender a viver sem comer e... morreu!!!

Uma economia a crescer a passo de caracol, o saque aos impostados a crescer a 10,5% ao semestre, e a despesa, ainda e sempre, a crescer a 3,9% ao semestre.

Qualquer dia encosta mesmo à base...

terça-feira, julho 17, 2007

IVA a 25%? Por que não a 60%?

Nos dias de hoje em Portugal, um pai que ame verdadeiramente os seus filhos, deve prepará-los, deve mentalizá-los, para fugirem deste país ASAP, sob pena de se transformarem em escravos que trabalham, só para pagar a reforma dos velhos que não tiveram filhos.

No jornal Público de hoje "Estudo considera "inevitável" nova mudança nas pensões", assinado por João Manuel Rocha.

sexta-feira, julho 06, 2007

Vinho e mercado

O jornal Público de ontem trazia, na penúltima página, um artigo intitulado “Reformar o sector vitivinícola da EU, assinado pela Comissária da Agricultura e do Desenvolvimento Rural. O artigo é um hino à burocracia e ao gasto de dinheiro extorquido aos impostados.

O problema do vinho traduz-se desta forma: Porque existe um lago de vinho, a EU: permite a adição de açúcar, dá ajudas ao uso de mosto, gasta mais de 500 milhões de euros por ano só com a eliminação de vinho.

Por que é que a EU não deixa funcionar o mercado?
Quem quiser produzir produz. Quem produzir de acordo com as necessidades do mercado vende, quem não o fizer… fecha e ponto.

Por que é que os impostados europeus têm de suportar as más decisões de gestão de quem produz vinho que ninguém quer?

Neste postal e neste também já escrevemos sobre a metodologia do governo australiano para o vinho… não tem, quem produz vinho fá-lo por sua conta e risco, como mais uma actividade económica, com atenção, carradas de atenção, ao mercado.

sexta-feira, junho 01, 2007

Para quem cobra impostos, o orçamento é sempre insuficiente!!!

Quando era miúdo, quando tinha 6/7 anos, um dos meus heróis preferidos era o Robin dos Bosques, por causa de uma série de televisão (ainda hoje recordo a música do genérico, graças a uma série de “sketchs” humorísticos dos Monty Python).
Se o meu herói era o Robin dos Bosques, os meus inimigos eram o Príncipe João Sem Terra e o xerife de Nottingham. Estas duas personagens eram uns malvados que esmagavam o povo sob o peso de impostos e mais impostos. Do que recordo da série, ou antes, o que a minha mente de criança reteve, é que o Príncipe João Sem Terra e o xerife, queriam o dinheiro dos impostos por ganância, pelo simples prazer de arrecadar dinheiro, ou para pagar o seu estilo de vida.

Hoje interpreto isso como uma simplificação do carácter das personagens, para criar a sensação de um mundo a preto e branco, sem as complicações dos cinzentos. Lembrei-me desta treta toda ao ler este trecho “O orçamento comunitário, apesar de manifestamente reduzido para as necessidades e desafios da União Europeia…” retirado do livro “Economia Portuguesa – Melhor É Possível” de António Mendonça Pinto.

Para quem cobra impostos, o orçamento é sempre insuficiente!!!

E se o Príncipe João Sem Terra precisasse do dinheiro dos impostos simplesmente para suportar o orçamento do reino?

terça-feira, abril 10, 2007

French Exodus

Hoje, ao final da tarde, ao chegar a casa, encontrei na caixa do correio mais um número da revista TIME.

A capa chamou-me logo a atenção: "The French Exodus (Europe)"
By PETER GUMBEL, Why a growing number of talented and ambitious young people are leaving France behind.

Alguns trechos desse artigo deviam fazer com que muito mais gente pensasse:

"an estimated 2.2 million French citizens, about 4% of the population, who have joined a wave of emigration. According to the Foreign Ministry, there has been a 40% increase in the number of those registering at French consulates abroad since 1995. "

""France is like an old lady. It is paralyzed by the fear of what it could lose.""

"Ségolène Royal wants to hand out $13,000 interest-free loans to aspiring entrepreneurs, and says she will create 500,000 state-funded jobs to get young people into the workforce." Caso para dizer, they just don't get it.

"The French diaspora isn't waiting. Emigrés are voting with their feet, and that has turned them into an election issue"

"Royal's Socialist Party briefly mooted whether to institute a tax on French who move abroad, but soon dropped the idea" ???????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

"More than 7% of French university graduates in their late 20s are unemployed — one of the worst records in the European Union and about 50% higher than the E.U. average. Moreover, many of the jobs that are available to young people, even highly skilled ones, tend to be short-term and poorly paid. That's a consequence of a skewed labor market, which provides so much protection to full-time employees that firms are reluctant to hire people for anything other than temporary positions. "