sábado, outubro 22, 2011

Um bom exemplo: Mostrar, ver, é mais precioso do que ouvir conselhos

Não sei se tenho escrito o suficiente aqui no blogue sobre a criação de empresas.
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Há a ideia de que para criar uma empresa é preciso um grande investimento. Muito dinheiro para instalações, equipamentos, materiais, pessoas e marketing.
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Steven Blank, Eric Ries, Patrick Vlaskovits (basta pesquisar os nomes aqui no blogue) ensinaram-me que existe uma alternativa diferente (Minimum Viable Product) que recomenda, que antes de se começar a torrar dinheiro com ideias pré-concebidas, se aposte primeiro na descoberta do cliente e do produto antes de empatar o capital. Depois, uma vez afinado o produto a fornecer a que clientes-alvo, e só depois disto, começar a expandir o negócio.
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O risco é menor, o capital necessário é menor.
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Por isso, considero este exemplo "Vibrant Chocolate: Launching a Lean Startup in the Foods Industry" uma referência sobre como se pode fazer a coisa, sobre como se pode começar por uma ideia e testá-la sem grande empate de capital.
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O @fredericolucas chamou a atenção para "Youth@Work quer incentivar jovens portugueses a criarem empresas"... talvez o exemplo da Vibrant Chocolate possa ser útil.
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(BTW, uma iniciativa fica logo mal vista por mim quando leio este lirismo perigoso que nos trouxe até aqui: "João Seabra, também coordenador do ainda embrionário IdeaLab Diogo Vasconcelos da Universidade Católica Portuguesa, considera que o sucesso de uma empresa deve ser medido mais pela felicidade de quem nela trabalha do que pelas finanças da mesma" - caro João Seabra, tirando a iniciativa privada, não se tem feito outra coisa neste país que não seja esquecer as finanças da coisa. E o resultado está à vista.)
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Há que ser optimista, basta o Estado recolher um pouco as suas garras para que a frase de Blank se concretize "Só quando está mais escuro é que se vêem as estrelas"

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