Uma das metáforas que uso com frequência, para representar o funcionamento das equipas de gestão das empresas, é a do jongleur.
Acredito que quando olhamos para uma empresa não vemos uma empresa, devemos ver quatro empresas:
- a empresa de hoje;
- a empresa do futuro;
- a empresa em construção; e
- a empresa feedback
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Entretanto, descobri um livro de Vasconcellos e Sá "A empresa negligenciada" (
Jongleurs) em que o autor defende que existem, ou deviam existir, duas empresas numa:
- a empresa de hoje, e
- a empresa do futuro, (a tal empresa negligenciada)
Pois bem, este mês a revista HBR publica "The CEO's Role In Business Model Reinvention" de Vijay Govindarajan e Chris Trimble.
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Neste artigo os autores defendem que quando se olha para uma empresa... devemos ver 3 empresas em simultâneo:
- a empresa de hoje;
- a empresa de ontem; e
- a empresa do futuro.
Os autores chegam mesmo a escrever "Before you can create, you must forget". Ou seja, introduzem no cenário a empresa de ontem, a empresa que precisa de ser eliminada "pruning lines of business that are underperforming or no longer fit the company's strategy."
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Em tempos escrevi uma série de postais "Como descobri que não é suficiente optimizar os processos-chave." (
parte I) (
parte II) e (
parte III), na sequência da leitura de "Dealing with Darwin" de Geoffrey Moore, onde relatei a descoberta de que afinal os processos contexto também deviam ser objecto de iniciativas, para torná-los mais eficientes e, assim, poder retirar recursos escassos para aplicar nos processos críticos para o negócio.
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Ou seja, quando olhamos para uma empresa não vemos uma empresa, devemos ver
cinco empresas:
- a empresa de ontem,
- a empresa de hoje;
- a empresa do futuro;
- a empresa em construção; e
- a empresa feedback
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