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sexta-feira, agosto 31, 2012

Quando o palco é invadido por muitos actores...

David Rock em "Your Brain at Work" levanta um tema muito interessante. A mente humana é como um pequeno palco:
"It can hold only a handful of actors at a time. Put too many on, and others get bumped off. With so little space available, it’s easy to get overwhelmed and make mistakes."
Depois, Rock menciona um trabalho que já aqui referi várias vezes, o estudo de Miller e do número sete:
"You’ve probably never heard of George A. Miller, but you may have heard of the outcome of a study he did in 1956. Miller found that the maximum number of items a person can hold in mind at once is seven. The trouble with Miller’s research being so well known is that it’s wrong, or at least often misinterpreted. This misinterpretation may be the cause of universal angst: many people think they have a problem because they can’t hold that much information in mind.
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A wide survey of new research in 2001 by Nelson Cowan, at the University of Missouri–Columbia, found that the number of items you can hold in mind is likely not seven. It’s more like four, and even then this depends on the complexity of the four items. Four numbers, no problem. Four long words, and it starts to get harder. Four sentences, unless the sentences are familiar—a memorized prayer or an advertising jingle—are very difficult indeed to keep in mind. And the participants in these studies were all young adults. Think about it. Four sentences. That’s not a lot. No wonder meetings often seem so chaotic. No one can make sense of what’s going on." 
E, para complicar a situação:
"It gets worse. A study by Brian McElree at New York University found that the number of chunks of information you can remember accurately with no memory degradation is, remarkably, only one. This study states, “There is clear and compelling evidence of one unit being maintained in focal attention and no direct evidence for more than one item of information extended over time.” While you can obviously remember more than one thing at a time, your memory degrades for each item when you hold a lot in mind."
Enquanto ouvia estas palavras, durante o jogging, o meu pensamento - o palco - foi ocupado pelo que acontece nas empresas quando precisam de desenvolver uma nova estratégia. O palco é facilmente invadido por várias ideias novas  em simultâneo.
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E se é invadido por várias ideias novas em simultâneo... não vai ser fácil serem percebidas e vingarem.
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A base do spin está nisto... se a mente está ocupada com um tema (RTP, por exemplo) não vai ter espaço, não vai ter palco, para se dedicar a outra coisa (défice, por exemplo).
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Só vem sublinhar a importância do retorno da atenção (ROA).

segunda-feira, abril 23, 2012

Comunicação selectiva (parte VI)

Parte Iparte IIparte IIIparte IV, parte V.
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Esta mensagem "Simplify for Understanding" é interessante e importante. Faço muitas vezes referência ao número mágico de Miller, o sete. Contudo, parece que, relativamente à memória de curta duração, sete é muita coisa. Talvez quatro?
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OK! Então, quando comunicamos a proposta de valor:
Talvez faça sentido voltar às experiências que o cliente procura e valoriza:
E procurar organizá-las... quais são as preferidas dos clientes-alvo... e como nos comparamos com a concorrência... sim, o strategy canvas pode ser um caminho a seguir, para escolher as experiências a salientar, as que ressoam melhor com o grupo de clientes-alvo escolhido e em que se tem uma vantagem diferenciadora.
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Alberto da Ponte pode achar que todos têm de competir da mesma forma, mas se olharmos para as 3 curvas, podemos destacar 3 propostas de valor, 3 grupos clientes-alvo...

terça-feira, setembro 28, 2010

7 o número mágico

Um artigo que era capaz de jurar que já tinha citado aqui no blogue, e no meu livro sobre o Balanced Scorecard, e que recordei durante uma formação sobre "Melhoria Contínua" na semana passada, é "The Magical Number Seven, Plus or Minus Two: Some Limits on Our Capacity for Processing Information" de George Miller.
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Sete mais ou menos dois é a regra que proponho às empresas para constituir um grupo para lidar com um projecto, uma iniciativa, um desafio.
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Claro... na administração pública tal é quase impossível. E então, se for na área da saúde é um caso perdido. Por cada elemento de medicina tem de entrar um de enfermagem, e mais x por especialidade, e mais x por categoria, e ... as famosas comissões de escolha.
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Pois bem, recordei-me do artigo de Miller por causa de desta nota "Effective Decision Making and the Rule of 7.
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Once you've got 7 people in a decision-making group, each additional member reduces decision effectiveness by 10%, according to Marcia W. Blenko, Michael C. Mankins, and Paul Rogers, authors of Decide & Deliver: 5 Steps to Breakthrough Performance in Your Organization. Thus, a group of 17 or more rarely makes any decisions."