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segunda-feira, maio 11, 2015

Previsão

Lembram-se da previsão de 25 de Abril de 2013?
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Deu nisto "Uma espécie de Agosto de 2013"
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Está na altura de lançar uma nova previsão. A menos que aconteça uma catástrofe económica, a menos que a saída da Grécia do euro provoque algum impacte acima do previsto, prevejo que na véspera das próximas eleições legislativas, o número de desempregados em Portugal ronde os 447 mil. Ou seja, o desemprego em Setembro de 2015 terá recuado para os níveis de Julho de 2009.
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Trata-se de uma previsão conservadora.
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ADENDA de 23 de Maio de 2015 (12h37). Os 447 mil desempregados referem-se aos que estão inscritos como candidatos a novo emprego, não ao número total dos desempregados registados.

Go figure

Um tweet do @manuelparreira:



Levou-me à fonte da pergunta. A pergunta fez-me recordar duas citações:

  • Qual a melhor receita para os preços altos? Os preços altos!
  • É um restaurante tão popular, tão popular, que já não é visitado por ninguém.
BTW, ás segundas, terças e quartas, cerram fileiras com os Baptistas da Silva, promovendo números errados do desemprego na Restauração. Ás quintas, sexta e sábados, querem limitar o acesso de turistas... certamente para baixar ainda mais o número de desempregados no Alojamento e Restauração,.. go figure.


sábado, maio 09, 2015

Evolução do desemprego, o que mais ninguém lhe diz

O gráfico que se segue regista a evolução mensal do número de desempregados em Portugal, registados pelo IEFP, entre Janeiro de 2002 e Março de 2015.
Cada coluna representa o número total de desempregados em cada mês.
Cada coluna está dividida em 5 cores. Na base temos o peso do número de desempregados na Construção. Depois, a vermelho, temos a contribuição do número de desempregados no Alojamento e restauração. Depois, a contribuição do sector do Comércio por grosso e a retalho. Depois, a cor laranja a contribuição do sector do imobiliário. Por fim, a castanho a contribuição de todos os outros sectores (restantes Serviços, Indústria e Agricultura).
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Algumas observações:

  • O número de desempregados nos quatro sectores descriminados, em Março de 2015, é igual ao total de desempregados que se registava em Janeiro de 2002.
  • O número de desempregados nos outros sectores, em Março de 2015 está quase a chegar ao número de desempregados nos mesmos sectores, em Janeiro de 2002.(figura acima)
Como é que que se criam 200 mil empregos nos sectores (Construção, Imobiliário, Comércio e Restauração) sem introduzir insustentabilidade na economia?
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Como é que se criam incentivos para que as pessoas aceitem emprego em novos sectores de actividade?

sexta-feira, maio 08, 2015

Baptistas da Silva ao ataque?

O título "Restauração perdeu quase 53 mil postos de trabalho em seis meses" deixou-me com duas interrogações:

  • E nos outros anos, qual foi a evolução?
  • 53 mil... não é muita fruta?
Por causa desta série estranhei logo o valor dos 53 mil postos de trabalho perdidos.
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A AHRESP recorre a números do INE. Eu, recorro a números do IEFP. OK, é justificável que existam algumas diferenças. Contudo, estas diferenças são enormes e mereciam ser justificadas por alguém.
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Vamos à evolução do desemprego no sector do Alojamento e Restauração, segundo os números do IEFP, ao longo dos anos.
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A evolução da diferença entre o número de desempregados em Março de um ano e o número de desempregados em Setembro do ano anterior, desde Setembro de 2002 até Março de 2015 está representada na figura.
A última evolução, a referida pela AHRESP no artigo, é a terceira mais baixa dos últimos 13 anos!
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Qual é a dimensão em números?
Como é que 50 mil desempregados do INE comparam com 4557 desempregados do IEFP?




 

quinta-feira, maio 07, 2015

Para reflexão

"Just as industrial society became a society of corporations, it developed into a society of employers and employees. [Moi ici: O mundo do século XX, o mundo de Metropolis, o mundo da eficiência, o mundo da massa] These were two different ways of looking at the same phenomenon, jobs. Almost all economic theories have made, and still make, the same assumption: the employer  - employee relationship is necessary to create jobs. We have taken that relationship as given.
...
We should ask whether the current social construct of jobs is inevitable, or whether it is a social artefact that is over 100 years old, and should be redesigned. [Moi ici: Claro que os incumbentes não vão apreciar esta pergunta]
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Industrial workers used to do as they were told. This now creates a systemic inefficiency. Today, knowledge workers should negotiate solutions in active interaction with their peers. We also used to think that organizations outlived workers. The organization came first, and people served the organization. Today, workers’ careers outlive organizations, profoundly challenging our thinking."

Trecho retirado de "The future of jobs: not being an employee, but not quite like being a contractor either"

quarta-feira, maio 06, 2015

Evolução do desemprego, o que os Baptistas da Silva não lhe dizem... nem o governo (parte VII)

Parte I (Construção).
Parte II (Couro)
Parte III (Vestuário)
Parte IV (Alojamento e Restauração)
Parte V (Comércio por grosso e a retalho)
Parte VI (Imobiliário e...)
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Nesta parte VII resolvi juntar o desemprego de quatro sectores não-transaccionáveis e apreciar a sua evolução:
  • Construção;
  • Retalho;
  • Restauração; e
  • Imobiliário.
Segue-se a evolução do somatório do desemprego nestes quatro sectores:
Impressionante!!!
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Comparemos agora o peso do desemprego nestes quatro sectores no total do desemprego em Portugal, ao longo dos anos:
Em Janeiro de 2002, o desemprego nestes quatro sectores representava 38,5 % do desemprego total.
Em Março de 2015, o desemprego nestes quatro sectores representava 58,0 % do desemprego total. Foi sempre a crescer!!!
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Como veremos mais pormenorizadamente em futuro postal, o desemprego na Indústria, sem a Construção, depois de uma primeira metade da década do século XXI terrível, tem vindo a baixar. Ainda ontem o Jornal de Notícias trazia um artigo de duas páginas com o título "Indústria têxtil com falta de mão de obra".
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Por outro lado, o desemprego nestes quatro sectores tem vindo a a baixar a uma velocidade mais baixa, pelo que o seu peso no bolo total vai aumentando.
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Tomando Janeiro de 2002 como a base 100, a evolução do somatório do desemprego nestes quatro sectores foi:
Desde Janeiro de 2013 que o desemprego, também no somatório destes quatro sectores, está a baixar mas a um ritmo inferior ao dos outros sectores.
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Quando os políticos dizem que é preciso baixar o desemprego, em que é que estão a pensar?
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Criar artificialmente mais emprego nestes quatro sectores? Se sim, suportado em quê? Como pode ser sustentável?
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Pensam em programas que ajudem as pessoas destes quatro sectores a reconverterem-se para outros sectores mais dinâmicos?
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Pensam em programas que ajudem as pessoas destes quatro sectores a poderem migrar internamente para regiões com emprego noutros sectores?
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Cheira-me a muitos Baptistas da Silva que mandam postas de pescada... recordei-me agora do Nuno e do Mourinho em Espanha:


terça-feira, maio 05, 2015

Evolução do desemprego no sector do Imobiliário e... (parte VI)

Parte I (Construção).
Parte II (Couro)
Parte III (Vestuário)
Parte IV (Alojamento e Restauração)
Parte V (Comércio por grosso e a retalho)
Esta foi a grande surpresa na minha análise da evolução do desemprego em Portugal.
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Pensem no que os políticos dizem sobre o que é preciso fazer para reduzir o desemprego... só Baptistas da Silva!
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Em Janeiro de 2002 no sector "Actividade imobiliária, informática, investigação, serv. prest. a  empresas" existiam 26574 desempregados.
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A quebra da construção de habitação, que começou em 2001, iniciou o agravamento do desemprego no sector:
Considerando o desemprego em Janeiro de 2002 como a base 100, em apenas um ano tinha crescido para 150, em Fevereiro de 2005 tinha crescido para 196. Depois, com a crise internacional deu-se a explosão final que chegou a atingir 464 em Janeiro de 2013.
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No próximo postal, vamos juntar a evolução do desemprego em 4 sectores:

  • Construção;
  • Retalho;
  • Restauração; e
  • Imobiliário.
E, demonstrar que quando se fala sobre desemprego em Portugal, normalmente, quem fala não está a ver o filme.
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Só este sector do "Imobiliário ..." representa quase 50% do aumento do desemprego entre Janeiro de 2002 e Março de 2015.






segunda-feira, maio 04, 2015

Evolução do desemprego no sector do Comércio por grosso e a retalho (parte V)

Parte I (Construção).
Parte II (Couro)
Parte III (Vestuário)
Parte IV (Alojamento e Restauração)

As barras a vermelho são os meses em que houve alteração da taxa do IVA.
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Em Abril de 2013 atingiu-se o pico do desemprego no sector, 82972 desempregados, quando em Janeiro de 2002 eram 41901.
O último valor publicado diz respeito a Março de 2015 e é de 60153 desempregados, um valor equiparável ao que se verificava em Dezembro de 2010. Será que podemos dizer que o efeito da alteração do IVA, da entrada da troika e da factura da sorte, já foi digerido?
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O próximo sector é impressionante, o do imobiliário.

sábado, maio 02, 2015

Evolução do desemprego no sector do Alojamento e Restauração (parte IV)

Parte I (Construção).
Parte II (Couro)
Parte III (Vestuário)

No postal "A Alemanha também ganha por isto ou "I see Baptistas da Silva everywhere"" percebemos que o desemprego na Indústria (sem Construção), o desemprego nos sectores abertos à concorrência internacional, é mais baixo em 2015 do que em 2002.
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Onde o desemprego cresceu muito, entre 2002 e 2015, foi na Construção e nos Serviços, sobretudo: Imobiliário, Retalho e Restauração (que representam quase 90% de todo o crescimento do desemprego na área dos serviços)
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Como estas coisas não transparecem nos discursos sobre o desemprego...
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Vejamos a evolução do desemprego no sector do Alojamento e Restauração, segundo os números do IEFP:
Nota-se bem o efeito da sazonalidade.
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Pico do desemprego atingido em 2013, pico de 2015 cerca de 10 mil desempregado a menos.
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Pico de 2015 com cerca de mais 20 nil desempregado no sector do que no pico de 2002.
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Quanto do aumento deste desemprego se deveu à diminuição da procura do mercado interno, triunfo da marmita e do jantar em casa, e quanto se deveu ao aumento da eficácia fiscal?

segunda-feira, abril 27, 2015

Evolução do desemprego no sector do Vestuário (parte III)

Parte I (Construção).
Parte II (Couro)
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Ora aqui está um sector muito heterogéneo. Recordar "Exemplo da diversidade intra-sectorial". Vestuário:
  • de marca;
  • de private label;
  • de fast fashion;
  • de low cost
  • técnico;
  • ...
Com factores como o preço, o prazo de entrega, o prazo de pagamento, o tamanho dos lotes, a variedade, a cotação do euro, o poder de compra nos mercados de destino ... a influir na maior ou menor atracção da produção ser em Portugal.
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Eis a evolução do desemprego desde Janeiro de 2002 a Março de 2015:
Um ponto importante, o número de desempregados no sector do Vestuário, em Março de 2015 (15136), é praticamente igual ao número de desempregados em Janeiro de 2002 (14999). Podemos dizer que o efeito China está a acabar de ser digerido.
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As barras vermelhas representam:
  • Setembro de 2005, um primeiro pico de desemprego com 28807 desempregados, o resultado do embate da China;
  • Dezembro de 2007, um mínimo local com 18480 desempregados (não sei como explicar esta evolução);
  • Abril de 2010, novo pico de desemprego com 28701 desempregados (o efeito do annus horribilis?).
Esta imagem ilustra de certa forma a transformação brutal, brutal mesmo, que ocorreu no sector:

Alguns momentos sublinhados neste blogue, ao longo desta viagem:


sexta-feira, abril 24, 2015

Evolução do desemprego no sector do Couro

Parte I (Construção),
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Este postal refere-se ao desemprego no sector da "Indústria do couro e produtos de couro" onde se salienta a produção de calçado e marroquinaria.
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Acerca da evolução do sector do calçado, convém recordar estes gráficos destes postais:

De acordo com a primeira figura acima, o pico do número de empresas de calçado terá sido atingido à volta de 1993, recordo que nessa altura a taxa de desemprego chegou a atingir os 3,9%.
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Os números do desemprego do IEFP que consegui recolher começam em 2002.
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Antes de haver China, Portugal era a China da Europa.
Incapazes de calçar os sapatos do outro e ver o mundo a partir do seu ponto de vista, poucos portugueses são capazes de admitir que muito do crescimento industrial, baseado em investimento estrangeiro, durante os anos da EFTA  e os primeiros anos da CEE, aconteceu porque éramos o paraíso dos salários baixos na Europa. Muito desse investimento, assim como veio para cá, rumou à Ásia quando lá ofereceram melhores condições.
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Aqui vai a evolução dos números do IEFP:

A - Março de 2005, Sérgio Figueiredo e Daniel Bessa declaram a morte do calçado em Portugal. 
B - Junho de 2005, atinge-se o pico do número de desempregados registados no IEFP, um crescimento que terá durado 10 a 12 anos. Recomendo a leitura das palavras de Mira Amaral, sobre a globalização ter chegado atrasada ao Norte. As pessoas debitam conversa da treta, sem estudar, sem investigar, porque sabem que ninguém as vai questionar, é o reino dos Baptistas da Silva e do lero-lero.
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C - Fevereiro de 2008, André Macedo em editorial do Diário Económico declara a morte do sector do calçado.
D - Março de 2008. Num postal escrevi: 
"Como temos referido aqui no blogue, vários sectores industriais estão a dar a volta, a micro economia está a resolver os seus problemas concretos.
...
No limite pode acontecer, sair duma crise estrutural e cair numa crise conjuntural."
E assim foi. Em 2008 o sector já tinha dado a volta, a crise estrutural estava ultrapassada, o sector tinha aprendido a trabalhar sem competir com a China. Contudo, a crise internacional provocaria um dano conjuntural que se traduziu num novo crescimento do desemprego durante 2009, o annus horribilis do comércio internacional.
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E - Completamente a Leste, o jornal Público, em Setembro de 2009, ainda só apanhava parte da história, sem ver o filme todo.
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E estamos, em Março de 2015 com desemprego no sector do couro inferior a Janeiro de 2002.
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Já com os números do desemprego no sector da Construção fiquei com a sensação, não documentada, de que quando se cria procura de trabalhadores, quando se cria emprego num sector, o desemprego nesse sector baixa lentamente, parece que o novo emprego vai preferencialmente para outras pessoas.
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A seguir, a evolução na indústria do vestuário.

ADENDA:Há um fenómeno importante que não referi ainda. Olhando para a primeira figura deste postal, para o gráfico do canto superior direito, percebe-se como as empresas do novo modelo, após a reestruturação do sector, são mais pequenas. Ou seja, a redução do desemprego é ainda mais significativa. As empresas de 2012 não são as mesmas de 2002, não têm o mesmo ADN, foi uma verdadeira revolução estrutural e não uma mera quebra conjuntural. Mesmo mais pequenas, em média, mesmo sem os gigantes das multinacionais, o desemprego baixou.

quinta-feira, abril 23, 2015

Evolução do desemprego no sector da Construção

Com base nos dados mensais de IEFP entre Janeiro de 2002 e Março de 2015, construí esta curva sobre a evolução do desemprego no sector da Construção:
2001 - o ano em que se atingiu o pico de licenciamentos para construção particular, a partir daí, foi sempre a descer. Recordar, daqui, este gráfico:

Há medida que a construção civil vai caindo, entram os governos a fomentar a obra pública.
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A - Junho de 2004. O euro e a orgia dos 10 estádios.
B - Janeiro de 2009, aquele que seria em todo o mundo o annus horribilis do comércio mundial.
C - Março de 2011, o mês em que morreu o segundo governo Sócrates.
D - Março de 2013. o pico do desemprego na Construção, 101 093 desempregados registados, cerca de 16% de todo o desemprego registado pelo IEFP em Portugal.
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Curioso, em Março de 2011 existiam 67736 desempregados registados no sector da Construção, em Março de 2015 existiam 65853 desempregados registados no sector da Construção. Ou seja, sem orgia de obra pública, o desemprego no sector da Construção já está abaixo dos níveis pré-PEC IV.
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A seguir veremos a evolução no sector do calçado


sábado, fevereiro 28, 2015

Acerca da importância do empreendedorismo

"As start-ups, empresas no primeiro ano de vida, representam em média 18% do emprego criado em Portugal anualmente; e, se olharmos para o grupo das empresas jovens, (menos de 5 anos de actividade) elas representam 46% do emprego criado em cada ano.
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Em relação à totalidade do tecido empresarial, as empresas jovens representam 34% das empresas, concentram 15% dos empregados e 9,6% do volume de negócios."
Trecho retirado de "O empreendedorismo em Portugal entre 2007 e 2014"

sábado, janeiro 24, 2015

e, dezasseis meses depois de Setembro de 2013

Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Novembro de 2014:
A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal de desemprego entre Janeiro de 2011 e Novembro de 2014:

domingo, dezembro 21, 2014

e, quinze meses depois de Setembro de 2013

Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Novembro de 2014:

Regressamos ao nível de Novembro de 2011.
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A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal de desemprego entre Janeiro de 2011 e Novembro de 2014:
E, pela primeira vez desde a chegada da troika, o pleno na queda do desemprego:

sábado, novembro 22, 2014

e, catorze meses depois de Setembro de 2013

Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Outubro de 2014:

Basicamente regressamos ao nível de Dezembro de 2011.
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A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal de desemprego entre Janeiro de 2011 e Outubro de 2014:


sábado, outubro 18, 2014

e, treze meses depois de Setembro de 2013

Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Setembro de 2014:
A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal de desemprego entre Janeiro de 2011 e Setembro de 2014:
Voltou a evolução mensal negativa como era previsível..
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Em comparação com o mês homólogo de 2013, o total de desempregados registados diminuiu, -11,6%. Se agora olharmos para a distribuição por sectores temos:
"Os três sectores de atividade económica apresentaram quebras anuais do número de desempregados, -2,0% no sector primário, -18,,2% no secundário e -10,9% no terciário."
Isto é difícil de entrar na cabeça dos media e opinion makers...
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Quem vive nas cidades grandes do litoral praticamente só trabalha no sector terciário onde o desemprego caiu menos de 11%, nada que se compare com o crescimento do emprego no sector terciário, sobretudo exportador, que ultrapassou os 18%. E quando afinamos ainda mais a análise:

Há um certo desalinhamento entre o que os media citadinos transmitem e o que a população operário vai sentindo...



domingo, setembro 21, 2014

e, doze meses depois de Agosto de 2013

Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Agosto de 2014:
A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal de desemprego entre Janeiro de 2011 e Agosto de 2014:

Como era previsível houve um crescimento mensal do desemprego:

Vamos lá a ver se em Setembro se retoma o crescimento negativo mensal.

domingo, agosto 24, 2014

e, onze meses depois de Agosto de 2013

Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Julho de 2014:

A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal do desemprego entre Janeiro de 2011 e Julho de 2014:

Como foi a evolução mensal do desemprego em Julho nos últimos anos?

Atenção agora aos números do próximo mês, Agosto e Janeiro são meses tradicionais de subida do desemprego.

sábado, julho 19, 2014

e, dez meses depois de Agosto de 2013

Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Junho de 2014:

A maior quebra homóloga desde Janeiro de 2011, mais um mês assim e estaremos a recuar para valores de desemprego do final de 2011.
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A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal do desemprego entre Janeiro de 2011 e Junho de 2014:

A figura que se segue tira uma fotografia da evolução homóloga do desemprego em Maio de 2014 e, depois, em Junho de 2014, mostra onde está a ser criado emprego líquido (barras negativas):



Em Janeiro de 2013 havia 1 barra negativa, 18 em Outubro, 19 em Novembro, 21 em Dezembro e 24 em Janeiro e Fevereiro de 2014, em Março, Abril e Maio 25 barras negativas. Em Junho chegamos ao pleno de barras negativas.
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De salientar a recuperação do emprego na construção, a queda do desemprego homólogo no Algarve em mais de 20%. No que respeita ao tempo de inscrição, os desempregados inscritos há menos de um ano diminuíram 19,3%, em relação a Junho de 2013, ao mesmo tempo que os desempregados de longa duração (tempo de inscrição igual ou superior a um ano) diminuíam 0,8%.
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No final do mês de Junho existiam, nos Centros de Emprego, cerca de 22,3 mil ofertas de emprego por satisfazer.