Este texto publicado no Correio da Manhã de ontem, "Portugal tem das empresas mais frágeis da Europa", suscita dois apontamentos.
Primeiro, a taxa de encerramento das empresas em Portugal ao fim de 5 anos:
"Esta fragilidade do mercado português, constituído sobretudo por micro e pequenas empresas, poderá ser avaliada ainda por um outro indicador: a taxa de sobrevivência das companhias.
Em Portugal, apenas 34% das empresas criadas em 2013 tinham conseguido aguentar-se de portas abertas ao fim de cinco anos.
A média comunitária estava fixada nos 45%. Pior do que Portugal só memo a Lituânia"
Mercados diferentes devem ter desempenhos diferentes e isso é normal.
BTW, um número que publiquei aqui no blogue em Maio de 2008:
Nos Estados Unidos, 80% das empresas que arrancam a funcionar num ano, ao fim de 5 anos estão falidas! Ao fim de 10 anos 96% estão fechadas.
Julgo preferível um sistema com baixas barreiras à entrada. Talvez por isso:
"Em 2018, Portugal tinha a segunda maior taxa de criação de empresas entre os 27 Estados-membros, de 16%."
"88,1% do investimento realizado em 2017 em investigação e desenvalvimento, na indústria e construção nacionais, foi protagonizado por empresas com capital nacional. O resultado coloca Portugal na primeira posição quanto à origem interna do investimento."
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