segunda-feira, março 16, 2015

Contra o mainstream (parte II)

Parte I.
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E cá está o uso da nossa linguagem sobre o denominador e o numerador:
"A climate of excessive frugality focused relentlessly on the denominator of any calculation of returns (whether on assets, capital, equity or sales) ends up being an inwardly-focused culture that, in the words of Oscar Wilde, knows the cost of everything but the value of nothing.
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Treating suppliers as a cost to be cut rather than a relationship to be nurtured may be counterproductive in the long run."
E, depois, o grande salto no pensamento do século XXI face a Metropolis e o século XX, que há dias resumi em "Em Mongo, o truque é aumentar o preço unitário,não o de reduzir o custo unitário" e que é a essência, o alicerce do nosso trabalho com as PME:
"Beneath all of these assumptions lies a deeper misconception still – the idea that a policy of costcutting makes more commercial sense than one of purposeful and judicious cost-adding.[Moi ici: Isto é tão ... uau!!! Até que enfim que encontro preto no branco aquilo que tento pregar no meu trabalho, como João, uma voz que brada no deserto]
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a strategy of increasing costs – making bolder, less risk-averse investments in the cost base of the business – is more likely to be successful than one of cutting costs. In other words, the bias, particularly in British manufacturing companies, of managing the denominator in preference to the numerator stands in need of a strong counter-bias in favour of bolder investments and higher costs.
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Winners tend to sit in the upper right-hand box, creating shareholder value by judiciously investing in higher unit costs and delivering superior value to customers. This strategy takes entrepreneurial courage, since it relies upon market insights that are unique to the firm – what I call “uncommon sense”.[Moi ici: A aposta na imperfeição do mercado a partir das idiossincrasias de uma empresa]
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Most losers sit in the bottom left-hand box, perplexed that their quest for cost leadership through cost-cutting has only led to value destruction. This is the home of false economies: there are no short cuts to wealth creation.
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Overall, most of the costs of winners will be higher than most of the costs of losers."
Este é o truque que obriga a perceber em que é que se pode ser bom, que obriga a escolher clientes-alvo, que obriga a desenhar uma estratégia e que permite quebrar tectos de vidro.
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Apetece acabar como naquele anúncio: quer saber como se aumentam preços unitários, com estas consequências?
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Pergunte-me como!
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Recordar isto e isto.

Continua.

Trechos retirados de "The fatal bias"
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BTW, imaginam o impacte deste aumento dos preços no custo unitário do trabalho (CUT)?
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Os CUT baixam!!! O truque alemão!!!

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