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Na passada quarta-feira conheci, através do Twitter mais um desses rankings - "What Country Best Represents the Future?". Comentei com a pessoa que o tinha referido:
"- Aren't those rankings an exercice of etnocentricity?"
"- What city best represents the future? Or what company best represents the future?"Respondi:
"- I believe, and hope, that the future will be much more described by a very rugged landscape with a lot of peaks."Depois, acrescentei:
"- As Seth Godin wrote: We are all weird . So I believe there will be a lot of futures all different and most of them good"Na passada terça-feira estive em Celorico da Beira, depois em Penalva do Castelo, depois em Nelas, Santar e, por fim, em Viseu. Nessas cidades do interior é sempre possível encontrar esqueletos de empresas que fecharam e nunca mais recuperaram...
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Julgo que durante muitos anos o paradigma das cidades do interior era (é?) copiarem o modelo das cidades do litoral e, nesse campeonato nuca poderiam ser competitivas.
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A minha terça-feira começou em Celorico da Beira onde uma placa proclama que é a cidade do Queijo da Serra e, terminou nas traseiras da Casa de Santar e das suas vinhas. E recordei a feira dos enchidos de Montalegre da semana passada e, um dos meus companheiros de viagem recordou-me o festival do chocolate em Óbidos... depois, falamos da feira de frutos secos de Penela, da feira da castanha de Vinhais, e de mais alguns exemplos.
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Em Mongo aqueles rankings lá de cima são absurdos!!!
Aqueles rankings partem do princípio que só há um pico e não uma multidão de picos.
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Aqueles rankings não percebem o que é viver no Estranhistão!!!
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O repovoamento e o revigoramento do interior começa quando a ideia de copiar o litoral é substituída por um sentimento de individualidade que leva a apostar naquilo em que pode fazer a diferença, naquilo que pode ser a sua essência.
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Por exemplo, em "Gouveia: um combate pelo Interior. ExpoSerra começa hoje" só no final é que se aborda a vertente da diferenciação:
“Pretendemos promover as tradições que contribuem para aumentar a atractividade da cidade e do concelho”
1 comentário:
Este seu brilhante post devia ser amplamente divulgado junto de todos os agentes políticos e económicos do nosso interior. É confrangedor como aquela gente não percebe algo tão simples!
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