"O presidente da República, Cavaco Silva, foi confrontado, este sábado, em Alijó, por um pedido de "ajuda, influência e esforço" para resolver a crise que afeta os pequenos e médios viticultores da Região Demarcada do Douro."
"Os viticultores queixam-se de uma quebra nos rendimentos, consequência dos baixos preços de venda dos vinhos e da redução do benefício, a quantidade de vinho do Porto que cada um pode produzir."Outro exemplo da agricultura, primeiro o título "Empresa de Mora exporta mais de 90% da produção". Interessante, não?
.
Só que o final do artigo deixa-me desconfiado ou desconcertado:
"A partir deste ano, explicou o responsável, os produtores recebem "uma ajuda desligada completamente da produção, o que poderá comprometer o setor".Não ficam também desconcertados?
"Há uma desmotivação grande dos produtores de tomate", salientou António Praxedes, defendendo que "as ajudas deveriam continuar ligadas à produção", para "uma motivação" desta atividade.
O administrador da empresa realçou que "este é um setor que tem condições para se desenvolver em Portugal", e, por este motivo, "deve ser preservado"."
.
Uma empresa exporta 90% do que produz, compra e paga a matéria-prima aos seus fornecedores, os produtores de tomate, e isso não chega para que os produtores tenham "motivação" para continuar a actividade? Hummm!!! Estranho!
.
Será que no limite temos aqui uma espécie de Qimonda? Uma empresa que só consegue exportar porque a matéria-prima é subsidiada? Então, numa economia saudável a motivação para um fornecedor continuar a sua actividade não está no rendimento que tira da venda que faz do fruto da sua actividade?
.
Espero estar errado e a ver fantasmas onde eles não existem.
Sem comentários:
Enviar um comentário