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O campeonato do valor é o campeonato da arte ao serviço da boa batota em que assenta a concorrência imperfeita.
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Um dos factores-chave para a diferenciação da oferta, parâmetro crítico para a concorrência imperfeita, é o design, apesar dos Velhos do Restelo continuarem cegos (aqui e aqui). Assim, é reconfortante perceber:
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"E "praticamente em todos os sectores" há empresas que reconheceram o valor da disciplina (Moi ici: Design) e a foram "integrando com sucesso", ... Mas não é menos verdade que "há sectores, como o calçado, que, pela forma como se têm organizado e desenvolvido e pelas experiências e leituras que fizeram dos mercados e da concorrência, perceberam que o design era absolutamente crítico para a sua sobrevivência e crescimento", salienta, ainda, a responsável do Centro Português de Design.
E os números do calçado não deixam margem para dúvidas: nos últimos oito anos, o sector registou 250 novas marcas, 30 patentes e dois mil produtos. A prova de que a indústria está a "investir, como nunca, em promoção comercial externa, marketing e design, os chamados fatores imateriais de competitividade, e que é o único caminho possível para que as empresas possam ser cada vez mais diferenciadoras e mais competitivas no mercado global", refere o porta-voz da associação do calçado, a APICCAPS.
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A indústria de mobiliário foi responsável, nesse ano, por 15% dos pedidos de registo, enquanto o vestuário assegurou 10%.
4 comentários:
Bom dia, acompanho o seu blog diariamente, e recentemente deparei-me com um outro exemplo do que so senhor escreve por estas páginas: F. Ferreira da Silva, Lda, antes sem designers e com colecçöes com duraçäo de 3/4 anos, agora com marca registada (Villa Lumi) para preencher vazio de reconhecimento e com designers próprios...
http://www.villa-lumi.com/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=36&Itemid=197&lang=en
Agradeço a sugestão caro "Esgroviado", vou pesquisar
Caro "Esgroviado" sabe onde posso encontrar a versão do Sr. Ferreira da Silva da sua Estrada de Damasco, como é que ele teve a visão do futuro para a empresa?
O meu e-mail é ccruz at redsigma ponto pt
sobre essa pergunta em concreto não sei responder: o caso simplesmente ficou-me na memória (programa da RTP "NOVAS DIRECÇÕES" dedicada à Marinha Grande http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=28386&e_id=9&c_id=5&dif=tv)
Recordo que foi a necessidade que adveio dos clientes (com desenhos próprios, ideias para acrescentar) e a falta de notoriedade da marca, pela sua ausência, o que deixava o tal vazio no reconhecimento do trabalho feito e desenvolvido pela empresa junto de clientes, importantes.
Não tendo relação nenhuma com a empresa, pareceu-me ser um claro exemplo onde se ajustou os recursos disponíveis (humanos e know how) às necessidades, não do mercado, mas dos seus clientes com os quais estabeleceram uma boa relação. Talvez aqui o TPC foi também feito de forma correta: os clientes-alvos foram identificados.
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