Em Agosto de 2008 especulei aqui ("
Especulação") que a China poderia começar a pôr um fim ao seu modelo quase exclusivamente dedicado à exportação e começar a apostar no desenvolvimento do seu mercado interno.
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Tal passaria por uma valorização da sua moeda:
Bingo!
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Tal passaria por um aumento dos salários:
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Bingo!
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"China’s economic rise is largely due to low-wage manufacturing. However, statistics from the
International Labour Office show that
average monthly wages have risen around 12-13 per cent for each of the last five years.
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A quick hypothetical example: A developed country pays workers $1000 per year, and an emerging market pays $100 per year. The former wage increases of 2 per cent per year, and the latter 12 per cent. In year zero, the wages in the EM are a tenth of the DM. If the increases stay the same, how long until the gap is halved to a fifth?
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Seven years. So China is catching up. But wages aren’t the whole story:
China’s labour productivity is about 12 per cent of that of the US. (
Moi ici: A produtividade média portuguesa é cerca de 50% da americana) And the costs of production aren’t just labour – there are components, the cost of capital and so on. (
Moi ici: E os custos de transporte, e os custos da rigidez que a distância impõe) In fact, there are recent stories suggesting that companies are
keener on US labour as coastal wages in China are now too high."
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Quem acompanha este blogue sabe que não morro de amores pela via do custo mais baixo, apesar de reconhecer que é uma abordagem perfeitamente legal e honesta, prefiro a via do valor, a única que traz benefícios para todos.
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Contudo, tenho de reconhecer que esta alteração estrutural na China pode ajudar muito a re-industrializar umas certas franjas do Ocidente.
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Quem acompanha este blogue sabe que a tendência de regresso começou a detectar-se já em 2006 (exemplos
aqui e
aqui), não por causa dos custos, mas por causa da flexibilidade, por causa da rapidez, por causa da propriedade intelectual.
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1 comentário:
http://online.wsj.com/article/BT-CO-20120208-720726.html
MEXICO CITY (Dow Jones)--Mexico's economic growth could surprise on the upside this year if the U.S. continues to show a better-than-expected performance, the Mexican Finance Minister said Wednesday.
"We still expect a 3.5% growth for 2012, but we could see a positive surprise if the U.S. economy accelerates," Jose Antonio Meade said in a Bloomberg event.
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