.
Imagino uma empresa que sofre da síndrome de Lucius Flavius Silva... algo de tão comum infelizmente.
.
Como se subestimam, só vêem o preço mais baixo como factor que podem usar para captar clientes, por isso, concentram-se em reduzir os custos... concentram-se no denominador... mais produção para ter ganhos de escala, mais automatização para ter menos gente e menos custos fixos.
.
Será que a empresa pode alguma vez ser líder nos custos? Se sim, sigam esse caminho. Agora se não...
.
Só estarão a enterrar-se ainda mais e com mais capital empatado...
.
Se produzirem mais, numa produção automatizada, será que vão ter a procura suficiente? E os anteriores clientes de queijo artesanal continuarão a preferir a marca com a transição para um ambiente mais industrial?
.
As pessoas têm medo... talvez vergonha, em deliberadamente optarem por uma redução controlada da actividade, ainda que provisória...
.
Se pudesse falar com estas irmãs perguntava-lhes:
- Em que produtos estão a ganhar dinheiro?
- Em que produtos estão a perder dinheiro?
- Em que produtos têm melhores margens?
- Com que grupo mais ou menos homogéneo de clientes têm melhores margens?
- Com que grupo mais ou menos homogéneo de clientes têm piores margens?
- Que factores contribuem para essas diferenças?
- Podem ampliar ainda mais essas diferenças? Conseguem fazer batota?
- Se deixassem de trabalhar com os produtos onde perdem dinheiro ou têm piores margens e com os clientes com os quais têm piores margens, como ficaria a empresa?
- O que ganharia com a concentração em produtos e clientes associados a margens mais elevadas?
- O que teriam de fazer para ganhar quota de mercado a partir desse ponto, sem prejudicar as margens?
Sem comentários:
Enviar um comentário