quarta-feira, março 23, 2011

Por que não experimentar o caminho menos percorrido? (parte II)

Parte I e "O exemplo de um talho!!!"
.
Em tempos de crise há sempre uma solução rápida, fácil e
.
.
.
.
ESTÚPIDA!!!
.
.
.
.
.
.
Os governos sobem impostos ... e as empresas...
.
.
.
.
... baixam preços e reduzem os custos!!!
.
.
.
Qual é o caminho menos percorrido?
.
Fugir da massa e concentrar a atenção num segmento concreto: os clientes-alvo!
.
De acordo com dados da Horticultural and Tropical Products Division FAS/USDA o consumo de café nos Estados Unidos entre 1962 e 1985 caiu cerca de 2,5% ao ano.
.
A única forma que os incumbentes concebiam para aumentar as vendas era ...
.
.
Já estão a adivinhar?
.
.
.
.
.
.
Vender café mais barato que a concorrência!!!
.
Até que surgiu um novato, até que surgiu um maluco que começou a vender café mais caro e teve um sucesso louco!!!
.
.
.
Minto, não vendeu café, começou a vender muito mais do que café.
.
.
Um tal de Howard Schultz criou a Starbucks, um espaço onde se bebia café e se curtia uma experiência!!!! O homem usou o café como um artifício para vender uma experiência!!!

3 comentários:

JCS disse...

O Starbucks experiência resultou, mas é curioso ver que tiveram alguns fracassos (e.g. Itália).
O valor oferecido em Itália seria o valor que os italianos desejavam?... :)

CCz disse...

Olá João,
.
Ainda bem que chama a atenção para esse ponto.
.
O que Howard Schultz levou para os Estados Unidos foi algo que ele viu na Europa e que não existia na América: o café europeu.
.
O espaço onde se toma um café e se conversa e se lê e ...
.
A experiência Starbucks na Europa terá sido um mee-to? Terá sido visto como um sucedâneo? de segunda classe face ao café europeu original?

lookingforjohn disse...

Foi uma experiência do tipo temos este produto magnífico e vamos deixar os europeus ficarem maravilhados com ele, tal e qual como ele é.
No fim, uns gostaram da coisa, outros não gostaram nada. Marketeiramente falando, ignoraram a cultura local, a definição do produto não a teve em conta, e houve um choque entre cultura local (o que o cliente quer) e o produto oferecido.
Again, proposta de valor em função do cliente-alvo é o que se precisa.