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sábado, dezembro 03, 2011

Un-marketing

A barreira anti-correio publicitário não solicitado do meu PC não funciona sem falhas e, por isso, este e-mail passou (sublinhados e destaques a vermelho são meus, assim como os comentários a azul):
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"Exmos. Senhores

Tomamos a liberdade de vos enviar algumas informações sobre a nossa empresa.

A [] é uma empresa que implementa soluções integradas de vigilância em vídeo e controlo de acessos.

Analisa e propõe sistemas de acordo com os seus clientes. Desenvolve sistemas à medida ou parametriza sistemas existentes, de forma a satisfazer os objectivos dos seus clientes.

A [] tem-se especializado também na área da transmissão remota de imagem, contemplando os casos em que é necessário aceder a mais que um local ao mesmo tempo e em diversas partes do mundo. Temos vários sistemas destes instalados não só no continente e ilhas, mas também em algumas partes de África.

O maior desafio das empresas hoje em dia é acompanhar de forma eficaz as rápidas e constantes mudanças do mercado, exigindo um esforço permanente de modernização. Nesta perspectiva desde muito cedo começamos a relacionar-nos com os melhores distribuidores e fabricantes …. O resultado de tudo isto, è um melhor serviço e uma maior satisfação dos nossos clientes. (Moi ici: Elogio em boca própria é vitupério)

Tendo em conta a enorme diversidade de equipamentos à nossa disposição, bem como a grande experiência por nós adquirida ao longo dos anos, estamos certos de conseguir encontrar sempre o melhor ponto de equilíbrio, entre: qualidade, funcionalidade e disponibilidade de investimento.

O crescimento e desenvolvimento deve ser acompanhado por uma estratégia de gestão adequada assente num rigoroso controlo económico e financeiro. Nesta perspectiva a [] o não despercebe a necessidade de fazer com que os seus sistemas, além de estarem vocacionados para a segurança, sejam também um verdadeiro auxiliar de gestão. (Moi ici: Não sei se percebi…)

Certos de podermos prestar um bom serviço, temos prazer em colocar à vossa disposição todo o nosso saber e experiência, através de qualquer um dos nossos elementos.

Cada Cliente é único e tem as suas próprias necessidades por isso privilegiamos o contacto directo e personalizado,(Moi ici: E escrevem isto num e-mail não solicitado e sem qualquer personalização) no sentido de lhe proporcionar as melhores soluções.

Anexamos a nossa actual campanha promocional que estamos certos irá ser do vosso agrado.

Desde já, desejamos saber a vossa disponibilidade para a marcação de uma reunião."
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E escrevo eu acerca dos batoteiros e dos consultores de compra...
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Nesta mensagem é tudo acerca da empresa que me invadiu a caixa de correio... nós fazemos, nós temos, nós pensamos, nós estamos, nós podemos... típico da malta que vende tecnologia, ou que vende marca que se crê superior às outras... e o cliente?
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Por que não imaginam uma situação concreta em que me podem ajudar?
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Por exemplo: "Tem lido cada vez mais notícias sobre roubos e assaltos a armazéns de empresas?  (Até pode juntar 2 ou 3 recortes de jornais para salientar a coisa) Tem receio que aconteça o mesmo na sua empresa?" 
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Assim, em vez de conversa sobre vocês, eu não quero saber nada sobre vocês, eu não vos conheço de lado nenhum... tentavam captar a minha atenção para algo que ressoasse dentro de mim, algo que me fosse familiar "Realmente... há dias, no estaleiro da XYZ roubaram uma carrinha e uma porrada de matéria-prima. Isto está cada vez pior... se calhar faz sentido pensar numa coisa destas"
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Por que não desenham meia-dúzia de personas, e procuram na vossa experiência situações que possam ser traduzidas para histórias, para casos na vida de cada uma dessas personas? 
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Ah! Eu sei que custa o mesmo mandar um e-mail ou mandar 5000 mas podiam ter mais cuidado com as bases de dados que utilizam, é uma ilusão. 

segunda-feira, janeiro 17, 2011

UN-marketing (parte V)

Vale a pena ouvir esta apresentação:


Mongo está presente, a conversação, as redes sociais, a marca... o futuro.

sábado, janeiro 08, 2011

UN-marketing (parte IV)

Why am I relating these ideas, theories and facts?

  • "Companies Ignore Customer Feedback on Social Media" ("94% of companies are not using social media channels such as Facebook and Twitter to gather customer feedback despite the fact that consumers are increasingly engaging to discuss products using the platforms to discuss their experiences with products. The most common ways for companies to gather feedback continue to be email/online surveys (51%), formal phone surveys (28%), and informal phone calls (28%).")
  • "Online is not a separate place" ("Communities are about belonging. The public access that the Internet now allows people to have is mistakenly believed to mean trying to get the broadest possible audience. But in effect people are trying to reach people like themselves, like-minded people, in order to belong to a community. There has been a tremendous increase in the amount of material that is available to the public, not really intended for the public, but instead for the emerging communities.

    Many of our behaviours are held in place not by rational decisions or desires but by present or bygone constraints. Our cultures are shaped as much by these constraints as they are by capabilities and aspirations. Changes often take place very fast when the constraints are removed. The challenge is that misleading metaphors are often the biggest obstacles to moving forward after the technological constraints are gone.

    Change occurs not so much as a result of new information leading to individual learning but when the patterns of connectedness between individuals change. Learning as a result of the print revolution was seen as an individual process. Learning as a result of the social media revolution is an active process of communication between people. Knowledge was earlier seen as being stored in content. Today knowledge is understood to be perpetually constructed in communication. Books could be transmitted from one person to another. Today knowledge is the process of relating. The technological constraints are gone; now is the time to get rid of the wrong, constraining metaphors.")
Perhaps the answer is also here:

domingo, janeiro 02, 2011

UN-marketing (parte III)

Como escreveu Scott Stratten no seu livro Un-marketing:
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Stop marketing, start engaging!
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Start engaging... desenvolver uma relação, criar uma união entre clientes e a marca:
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"The public image: Asics"

UN-marketing

Mais um exemplo, na sequência do livro UN-Marketing, da utilização das redes sociais para desenvolver uma relação e não para empurrar vendas:
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"Online retailer takes the Twitter test"
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O potencial por detrás desta abordagem ... co-criar as colecções com os futuros clientes.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

UN-marketing

Há uns meses, ao ler o blogue de Scott McKain, deparei com a referência a um livro de um autor que desconhecia Scott Stratten. O que realmente despertou a minha curiosidade foi o título do livro "UNmarketing".
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Impulsivamente encomendei o livro na Amazon.
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O livro chegou-me às mãos algures em Outubro. Foi para um pequeno monte de livros a aguardar leitura (por exemplo, está lá o último de Nancy Duarte, o último de Dave Gray et al, um já com alguns anos de Alexander Doujak et al), no passado Domingo, resolvi dar uma vista de olhos rápida sobre o livro...
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Já li mais de metade...
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Trata-se de um livro com tudo o que eu sempre quis saber mas nunca soube a quem perguntar sobre a utilização das redes sociais da internet no mundo dos negócios e a sua ligação com os blogues.
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Recomendo vivamente a leitura do livro para quem quiser perceber melhor o fenómeno: Stop Marketing, Start Engaging"