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segunda-feira, janeiro 30, 2017

Porque nascem os hábitos

Para um apreciador da filosofia de comando e alinhamento por trás da blitzkrieg o texto levanta dúvidas. Dúvidas que depois diminuem quando o autor entra com variáveis como motivação e a complexidade (ou será obliquidade?) do objectivo.

E recordo os tempos mágicos dos anos 90 em que estudava o que a NASA tinha feito a nível de implementação da ISO 9001 nos seus centros. Ainda hoje me lembro, figurativamente, que eles não davam a comida na boca, eles mastigavam a comida na boca e só depois é que a davam. Queriam correr o menor risco possível de que algo fosse mal interpretado.

Para reflexão, recomendo a leitura de "When to Set Rigid Goals, and When to Be Flexible".

Num outro registo (?) algo em sintonia com a leitura de Charles Duhigg "The Power of Habit":
"While there’s no doubt that a flexible approach encouraged more people to adopt the goal, that same flexibility actually hindered the goal’s completion. But why?
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The answer, it seems, has to do with the limits of people’s decision-making ability. According to a variety of sources, we are required to make as many as 35,000 decisions a day. So in the context of an already information-overloaded, decision-fatigued workforce, one thing people will likely appreciate is the need to make fewer, not more, decisions. And that’s exactly what a rigid approach to goal pursuit offers. By setting a predetermined sequence for the achievement of a goal, the number of unnecessary “decision points” that arise when people pursue a plan is reduced or perhaps eliminated completely. As a result, a goal both becomes more likely to be achieved and potentially feels easier in the process." [Moi ici: Não se fiquem por este trecho só ou levam uma parte incompleta, truncada da reflexão. O trecho é só sobre o porque nascem os hábitos, para reduzir a quantidade de decisões conscientes que temos de fazer]

sexta-feira, julho 08, 2016

"toda a bela tem um senão"

A propósito de "How Exercise Shapes You, Far Beyond the Gym", isto:
"When I first started training for marathons a little over ten years ago, my coach told me something I’ve never forgotten: that I would need to learn how to be comfortable with being uncomfortable. I didn’t know it at the time, but that skill, cultivated through running, would help me as much, if not more, off the road as it would on it.
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Regardless of sport, the most resounding theme, by far, is that they’ve all learned how to embrace uncomfortable situations"
É verdade! No entanto, toda a bela tem um senão, também se toleram durante mais tempo situações desconfortáveis. Por exemplo, o empresário que devia mudar uma chefia intermédia porque não está à altura do desafio mas vai aguentando à espera de não sei o quê. Por exemplo, a torneira da casa de banho que está quase entupida e deixa passar pouca água mas a que nos habituámos (mea culpa)
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Acerca destes temas sobre o exercício lembro-me sempre de um enólogo com que trabalhei na Madeira que usava como critério para desempatar candidatos a um posto de trabalho, o se eles tinham ou não praticado desporto

terça-feira, janeiro 27, 2015

Acerca da mudança

Em "Tony Robbins's Three Steps to Creating a Breakthrough" pode ler-se:
"To create a breakthrough, he says, "change your strategy; change your story; change your state."
Em sintonia com o que se escreveu em "É preciso marketing", é preciso mudar a história.
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E já agora, como é que o que se escreve em "Your Willpower Won't Help You Lose Weight, You Need To Change Your Environment":
"we rely too much on willpower to change our ways [Moi ici: Como escreve Duhigg em "The Power of Habit", a força de vontade é um músculo que se cansa facilmente] and too little on what he calls "slim by design." If we want to really to stay in shape, he says, we need to change the environment around us, not just cajole ourselves into acting differently."
Se aplica ao desafio de transformação das empresas?

segunda-feira, abril 21, 2014

O poder do hábito

"Quick show of hands: how many of you are currently wear a FitBit, FuelBand or another “Wearable” device? Keep your hand up if you’ve been wearing for more than a month.
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I suspect there aren’t a lot of hands in the air. Why? Last year, all of my friends were wearing Nike+ FuelBands. Now I can only think of two friends who I see consistently wear them.
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Three Weeks. That’s about how long somebody keeps a wearable on their wrist or their face before they forget to put it back on.
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These devices really do have the capability to improve our lives, yet until they can find a way to transform from wearable into habit, there will be trouble for the entire wearable device market. [Moi ici: Leio isto e questiono-me. O que é que as empresas vendem, tecnologia ou resultados na vida de quem as compra? Desconfio que se venda mais a tecnologia e se concentrem menos nos resultados que cada um pode conseguir]
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I absolutely believe that consumers want these devices. I absolutely believe that consumers can embrace devices.
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If wearable makers like Nike and Google really believes these devices are the future (I do), the, they need to focus on turning these devices into habits first. Until that happens, wearables will remain in the niche."
Como não recordar "The Power of Habit: Why We Do What We Do in Life and Business" de Charles Duhigg e o Cue-Routine-Reward.


Trechos retirados de "The Three Weeks Problem: The Real Challenge for Wearables"

sexta-feira, outubro 26, 2012

Criação de hábitos

Este artigo "The Search for Sweet Sounds That Sell" fez-me logo recordar "The power of Habit" de Charles Duhigg.
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O modelo de Duhigg para a criação de hábitos passa pelo ciclo:
Os sons que o artigo refere são confirmações sensoriais que reforçam o sentimento de recompensa, de conclusão.

sábado, maio 26, 2012

A merecer exploração

No ano passado realizei um trabalho para uma empresa em que fui confrontado com as falhas que decorrem de não se seguirem os protocolos. As falhas ocorriam com os trabalhadores com mais experiência, as falhas ocorriam nos trabalhos que, supostamente, eram os mais simples.
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Formei a teoria de que essas falhas resultavam do excesso de confiança. E, desde então, não tenho deixado de pensar em como se pode contrariar esse facilitismo. Como tornar a boa-prática tão rotineira que, mesmo distraídos, ela faz parte do hábito.
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Nos últimos meses tenho dedicado as minhas sessões de jogging à audição de alguns livros em que os autores discorrem sobre a natureza humana:
  • "Gut Feelings" de Gerd Gigerenzer;
  • "Thinking, Fast and Slow" de Daniel Kahneman; e
  • "The Power of Habit"de Charles Duhigg
Chegado aqui, parece que encontrei uma abordagem que julgo valer a pena tentar.
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Quando Duhigg me contou a técnica de Michael Phelps:
"“If you were to ask Michael what's going on in his head before competition, he would say he's not really thinking about anything. He's just following the program. But that's not right. It's more like his habits have taken over. When the race arrives, he's more than halfway through his plan and he's been victorious at every step. All the stretches went like he planned. The warm-up laps were just like he visualized. His headphones are playing exactly what he expected. The actual race is just another step in a pattern that started earlier that day and has been nothing but victories. Winning is a natural extension.”
Duas horas antes da corrida começar ele começa um ritual que controla e que prolonga para a corrida.
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Quando Duhigg me contou a história de um hospital assolado por erros no bloco operatório e que mudou de resultados com o recurso a checklists antes do início de cada intervenção.
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Comecei a pensar, como é que conseguimos pôr os trabalhadores a fazer o mesmo no início de cada intervenção? Como os pôr a realizar uma preparação?
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E lembrei-me dos tempos em que dava catequese e colaborava numa série de actividades da paróquia das Antas, antes de uma reunião a primeira tarefa era... rezar uma breve oração. E comecei a ver um padrão.
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Como conseguir pôr um grupo de velhos lobos-do-mar, tarimbados por anos e anos de experiência, moldados na nossa cultura de desenrasque e facilidade, a "rezarem a sua oração" antes de iniciarem um trabalho?
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Ontem, numa estação de serviço em Mangualde, enquanto tomava um café e olhava para a televisão, li que Portugal e a Macedónia vão jogar. E a minha mente começou a navegar... o que fazem os jogadores de uma selecção antes de começarem a jogar? Seguem um ritual! Ouvem e cantam o hino. Daí a mente voou para a Haka:


Será que consigo criar uma abordagem que inspire os trabalhadores a seguirem uma checklist, um ritual no início de cada intervenção, tendo em conta o exemplo do hino e da haka?
Algo que os sintonize no que há a fazer, nas exigências e nos riscos da intervenção?
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Há aqui qualquer coisa a merecer exploração... vamos tentar.