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sábado, outubro 30, 2010

Sonho de um optimista ingénuo (parte VI)

Na sequência deste postal "Mais estratégias, mais valor acrescentado, mais nichos, mais diversidade" e deste outro "Qual é a diferença?" mais um prego no caixão das mega-empresas e mega-organizações e no do top-down.
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Este artigo vai na mesma onda: "Why Can't Big Companies Solve Big Problems?":
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"In an increasingly turbulent and interconnected world, the ambiguity that surrounds us is rising to unprecedented levels. And that's a serious problem that our current systems can't handle." (Moi ici: Reminds me of "If everything is under control, you're not fast enough")
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"It turns out that while large companies and organizations are phenomenally good at managing complexity, they're actually quite bad at tackling ambiguity. A complicated problem is like playing a game of chess, an ambiguous problem is like having your in-laws over to dinner for the first time. In the latter situation, it's not the number of variables that kills you. It's what you don't know that you don't know."
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Não consigo deixar de relacionar o destino das mega-empresas, e das empresas que não se diferenciam, e das empresas que apostam na escala para terem eficiência (a Toyota está outra vez em tribunal nos EUA), com o significado da queda da Torre de Babel.
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Quero olhar para o texto do Génesis sobre a Torre de Babel e retirar todas as intenções atribuídas aos homens e a Deus, e ficar só pelos factos ("factos" aqui não é o termo mais correcto, admito)  ...
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"Naquele tempo toda a humanidade falava uma só língua."
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"projectaram levantar um templo com a forma de uma torre altíssima que chegasse até aos céus, qualquer coisa que se tornasse um monumento a si próprios." (Moi ici: "A si próprios" ... "projectaram" ... escala, arrogância, ego... faz lembrar aquelas torres de Lego que se faziam em criança, algures dobram-se sobre si mesmas e caiem por terra, não é intervenção divina, é pura incapacidade estrutural).
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Relaciono filosoficamente este episódio do Génesis com a necessidade e superioridade da diversidade, para fazer face aos altos e baixos dos desafios que se colocam à vida. E como a economia é decorre da biologia...

sexta-feira, setembro 10, 2010

'The chaos zone'

Continuando a minha leitura do livro "Complexity and Management" encontrei, ontem de manhã, um texto que fez acender umas luzes e me chamou a atenção para a importância do alinhamento das pessoas:
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"The possibility of the evolution of novelty depends critically on the presence of microscopic diversity. When individual entities are the same – that is, when they do not have any incentive to alter their strategies for interacting with each other – the model displays stability. When individual entities are different (Moi ici: aqui estou a pensar em culturas diferentes, em visões diferentes, em prioridades diferentes) and thus do have incentives to change their strategies of interaction with each other, the model displays rapid change of a genuinely novel kind. The “openness” of the individual entities to the possible, through some “error-making” or search process, leads to a continuing dialogue between novel individual “experiments” and (almost certainly) unanticipated collective effects. Since this kind of possibility will out-compete an equivalent system without it, the process might be described as an “evolutionary
drive.”"
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Entretanto à noite no twitter alguém escreveu: "Understanding organizations as ongoing processes of communication"
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Se as pessoas são diferentes uma organização pode colapsar por causa do excesso de variabilidade.
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Se as pessoas são iguais uma organização pode anquilosar por falta de renovação.
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Se as pessoas são diferentes mas existe uma comunhão entre elas, uma organização pode aproveitar as diferenças para se renovar e progredir.
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Como está na coluna de citações ao lado: "If an organisation is too stable it can ossify, but if it is too unstable it can disintegrate. Successful organisations work between these two conditions or states, in what Stacey called ‘the chaos zone’."