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Resolvi ir ao sítio do INE e, com base nos dados dos últimos 12 meses, fazer uma carta de amplitudes móveis e outra de valores individuais:
Olhem para estas reacções:
- ""Estaremos, porventura, a chegar ao fim desta crise""
- "Teixeira dos Santos: “A crise aproxima-se do fim”" (neste caso, acho deliciosa a referência a César das Neves, o mesmo que há uns anos, depois de o ouvir cerca de uma hora a apresentar justificações para a evolução dos resultados de uma sondagem, me levou a aplicar a análise estatística a este tipo de dados... que provaram que tinham estado a dizer baboseiras pois estatisticamente não tinha havido qualquer alteração)
Conclusão: "Much Ado About Nothing"
Todo este frenesim deveria ter tido lugar em Fevereiro deste ano, não agora. Estatisticamente não há diferenças entre os últimos 4 meses. No entanto, alguma coisa aconteceu em Fevereiro e foi estatisticamente significativa, não foi um acidente.