domingo, fevereiro 16, 2025

Dedicado a Macron et al.

 
"in 1960, Penn Central railroad missed their chance to build a successful airline. Trains had been the dominant form of long-haul travel for a century, but the airplane was now arriving as a faster, higher-status form of connection and transport.
Like Western Union before it, dominant companies like Penn Central could have made the move to the new wave. But, as Ted Levitt helped us understand in Marketing Myopia, they thought they were in the business of trains, not transportation.
They defended the system they were familiar with instead of building a system for the future.
In all of these cases, the bullies aren't being irrational. They're simply having trouble expressing what they actually want. They mistakenly believe that what they do is more important than why they do it."
Recordar de 2011: "Engaging emergence"

Muitas pequenas e médias empresas (PME) sucumbem a um erro fatal: a resistência à mudança. Presas a modelos mentais ultrapassados e a um apego emocional ao "modo como sempre fizemos as coisas", acabam por defender um sistema obsoleto em vez de abraçar o futuro. 

O mercado muda, os clientes evoluem, e as empresas que insistem em ignorar estes sinais acabam por ser esmagadas. A mudança pode ser dolorosa, mas fugir dela é suicídio empresarial.

Muitas PME enfrentam mudanças forçadas pelo mercado ou por grandes clientes e encaram isso como um obstáculo, em vez de uma oportunidade. Mas há uma questão essencial que os gestores precisam de colocar:

  • Esta mudança é passageira ou veio para ficar?

Se for pontual, pode ser tratada como um contratempo. Mas se for estrutural, resistir é inútil. Em vez de lutar contra o inevitável, a empresa deve adaptar-se rapidamente e transformar o que parecia uma ameaça numa vantagem competitiva. Empresas que abraçam a mudança crescem; as que resistem definham.

As empresas que prosperam são aquelas que compreendem que a mudança não é um fardo, mas uma vantagem. O sucesso não vem de evitar dificuldades, mas de as usar como trampolins para o crescimento. Evitar desafios apenas gera frustração; enfrentá-los com estratégia transforma obstáculos em degraus rumo ao sucesso.

O mundo não vai abrandar para esperar pelas PME que se recusam a evoluir. O cliente não tem pena de empresas ultrapassadas. Quem insiste em proteger o passado, em vez de construir o futuro, está fadado a desaparecer. Quem abraça a mudança, encontra nela a sua maior força.

A escolha está nas mãos dos gestores: adaptar-se e prosperar ou resistir e desaparecer.

Recordar os recentes:

Trecho retirado de "What is Strategy" de Seth Godin.

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