Parte I.
Primeiro, recomendo a visualização deste discuro de Milei:
Agora vamos à visão tradicional dos bens transacionáveis:
É tabu mexer no numerador porque se vê o numerador como um dado e não como uma variável.
Qual a lei da vida nos negócios? Recordar de 2010 The Knowledge Funnel (parte I)
Alguém vai olhar para o denominador e reduzi-lo, passando aquilo que era mistério, para um conjunto de regras heurísticas e, depois, para um algoritmo e, depois quiçá, transformando num conjunto de linhas de programação.
Além disso, mesmo não mexendo no numerador, a
lei de Kano:
"Price is like gravity,it always goes down if you do nothing"
Como se reduzem os custos?
- Reduzindo o custo dos factores de produção
- Aumentando a eficiência
Numa economia aberta, as empresas que não mexem no numerador estão sempre sob a ameaça de "cair no abismo" quando os clientes as trocam por alguém mais barato:
Voltando ao esquema da parte I:
Sem mexer no que se produz, pode-se mexer no que chamei de "contexto" na figura acima para acrescentar valor através de atributos associados ao produto: rapidez, flexibilidade, ... (não coloco aqui a "marca" deliberadamente).
Foi isto que não vi quando escrevi "
Mas claro, eu só sou um anónimo engenheiro da província". No entanto, continuo a não concordar com os economistas citados no postal: Aumentar a produtividade à custa de aumentos de volume e escala não é suficiente. Reparar na lição asiática,
o que nos traz ao presente não nos pode levar ao futuro:
Voltando agora ao vídeo de Milei. Simpatizo com a teoria, mas o desafio é criar as condições para que a evolução horizontal na figura acima possa ocorrer a uma velocidade tal que não torne a
transição muito dura. Contudo, os governos fazem exactamente o oposto. Em vez de apoiarem o novo, apoiam os incumbentes, fica-se numa terra de ninguém tão bem descrita por
Spender e
Taleb.
Sem comentários:
Enviar um comentário