terça-feira, março 17, 2020

O mundo que conhecemos nos últimos 20 anos vai mudar

Na semana passada escrevi:
E ontem vi:


No Sábado passado escrevi: O mundo não vai acabar este ano


O mundo não vai acabar, mas vai mudar. 
O made in China vai recuar em força. 
Muitas PME vão fechar com falta de liquidez.

Quando a economia puder reanimar, as futuras PME, sem capital, talvez possam usar as novas tecnologias e começar como startups, a fazer as experiências e o percurso descrito em  Quantas empresas (parte X)
que nunca fariam se estivessem a defender o passado.

Alguma esperança

Empresas descapitalizadas, cada vez mais nichos, democratização da produção permitida pela tecnologia, (eis um exemplo do que digo "Coronavirus, a Brescia manca una valvola per i rianimatori: ingegneri e fisici la stampano in 3D in sei ore", paixão e arte - Quantas empresas (parte XI)

2 comentários:

Ricardo Proença disse...

Um dos impactos será a progressiva revalorização do comércio de proximidade. A vantagem de neste momento ter lojas, sobretudo do retalho alimentar, à distância de um um percurso que pode ser feito a pé é algo que não pode ser desconsiderado. Digo isto, porque estou a senti-lo na pele. Se fosse obrigado a andar de transporte público neste momento seria bastante complicado.

Por outro lado, também vejo que há aumento das serviços de distribuição que pode favorecer as grandes empresas (veja-se o exemplo da amazon que pretende contratar 100.000 pessoas para os seus armazéns e distribuição - https://blog.aboutamazon.com/operations/amazon-opening-100000-new-roles)

CCz disse...

Esperemos Ricardo que essas pequenas lojas continuem a funcionar. Receio que as pequenas mercearias e, cafés que vendem pão, acabe por ocorrer

Um texto recente de Hermann Simon chama a atenção para as pessoas que nunca usaram as compras e entregas online e que agora, por se verem obrigadas a fazê-lo, descobrem um mundo novo e não voltarão ao mesmo mundo que descobriram impunemente