Ontem no Jornal de Notícias, "Associações anunciam nova crise do têxtil", com pérolas extraordinárias:
"Ontem, em Guimarães, os dirigente da Confederação Portuguesa da Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME), António Monteiro, pôs o dedo na ferida: "A situação é de tal ordem preocupante que há muita gente em desespero. Prevejo o encerramento de dezenas de empresas nos próximos dias"Que falta de noção!!!
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Entre as medidas a tornar, António Monteiro defende a criação de um fundo de segurança à subcontratação para compensar desistências de encomendas, a criação de um contrato obrigatório entre multinacionais e subcontratados, a criação de uma comissão arbitral para a resolução de conflitos e a criação de um fundo de formação profissional para a formação de costureiras."
Prefiro a evolução deste senhor, quem o lia há 10 anos e quem o lê hoje:
"Não é pelos preços que iremos encontrar a nossa competitividade e o que está a acontecer com a Inditex poderá ser pedagógico para muitas empresas, que se acomodaram, e um sinal importante para a nossa indústria de que o preço não é a resposta", afirmou o diretor-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) em declarações à agência Lusa.ADENDA: Vão ver como começou a primeira loja Zara... um subcontratado a quem não desistiram de colocar encomendas, mas desistiram de comprar encomenda produzida. O homem teve de minimizar o prejuízo. Alugou um espaço em La Coruña, e começou a vender ... e nunca mais parou.
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"A grande questão é que as empresas aprendam de vez a lição de nunca ficarem com excesso de dependência relativamente a um cliente ou a um mercado em particular. Mais uma vez, a história repetiu-se com algumas delas, sobretudo as mais pequenas, que tiveram de encerrar, mas a minha convicção é que não é isso que vai afetar de uma forma violenta, ou pelo menos dramática, um setor que hoje em dia tem outros argumentos, alternativas e mercados e outra forma de reagir na procura de outros clientes", considera.
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Quanto às exportações para Espanha, Paulo Vaz acredita que "têm ainda potencial para crescer", até porque este mercado "está a ser berço de um conjunto de novas marcas muito orientadas para a sustentabilidade", em oposição ao "excesso de homogeneização que se encontrou em modelos de 'fast fashion' como a Inditex"."
Há os que apesar de empresários nunca deixarão de ser funcionários e há os outros.
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