segunda-feira, novembro 06, 2017

Preço e contexto

Há tempos conversei com o director comercial de multinacional que está a desenvolver uma estratégia omnicanal. Uma das suas preocupações era assegurar que todos os clientes acordassem em chegar ao consumidor com um mesmo preço, independentemente de ser via retalho ou comércio electrónico.
"Should brick-and-mortar retailers set different prices in-store and online? If Amazon (or another web retailer) is not significantly stealing business away, it doesn’t make sense to slash online prices. Best to accept the minimal customer loss, maintain current prices, and be thankful.
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However, if a web retailer is successfully poaching a sizable number of customers, it’s time to reconsider whether having identical online and in-store prices makes sense. Making this decision gets at the pricing dilemma faced by many brick and mortar retailers: If a company sets rock-bottom prices in order to compete against internet rivals, it will lose money on in-store purchases due to the store’s higher costs (employees, high rent locations, etc.). But if prices are set at what’s profitable for in-store purchases, web prices won’t be competitive. A one-price-fits-all-channels mandate can result in a disadvantage in one market.
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Retailers should view their online and in-store channels as unique services, much like gas stations offering self-service and full-service options. Relatively higher prices can capture the premium that some customers place on purchasing in-store. Web prices can be lower to compete against aggressive e-tailers.
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Will discount web prices mean that everyone will purchase online? No. Many people choose to purchase in stores and pay premiums even though they can order from Amazon. In the third quarter of 2016, e-commerce accounted for 7.7% of all retail sales."
Imagino que o preço que a multinacional está a propor aos clientes do retalho físico permite que estes ganhem dinheiro e, por isso, permite que os que vendem online tenham retornos muito interessantes. E isso não criará uma janela de oportunidade para que produtores concorrentes, dedicados a servir a distribuição online, possam oferecer produtos semelhantes que podem ser vendidos a preços mais baixos?

Até que ponto a marca da multinacional consegue servir de barreira? Ou, até que ponto a multinacional deve criar marcas diferentes, com preços diferentes, para cada tipo de canal?

A multinacional pode ver o seu produto como único mas o cliente está perante um contexto diferente, e o preço é contexual:
"To succeed in the modern world of retail, executives need to embrace web and in-store as unique operations that cater to customers with different needs and price sensitivities"
Trechos retirados de "How Retailers Should Think About Online Versus In-Store Pricing"

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