domingo, junho 19, 2016

Qual é a lógica? (parte II)

Parte I.

Já tinha este postal rascunhado desde o dia 17. Publico-o agora ancorado ao exemplo concreto referido na parte I.
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Trecho inicial retirado de "Problemas de país rico", só para salientar que o conteúdo deste postal vai ser muito útil nos próximos tempos em Portugal:
"Nos próximos meses será essencial não esquecer que Portugal é um país rico, moderno, desenvolvido. Avizinham-se momentos de grande turbulência, aperto, dificuldade, onde será fácil perder de vista esta realidade que, no entanto, permanece indiscutível. Precisamente porque deixaremos muito do que agora gozamos, é bom não esquecer tudo o que, apesar disso, ainda temos. Uma crise conjuntural, mesmo grande, não chega a afectar a estrutura nacional."
A tentação para fazer descontos vai ser grande. Por isso, faz sentido ler: "Confessions of the Pricing Man: How Price Affects Everything" de Hermann Simon:
"Price concessions can come in the form of cash rebates, which reduce the transaction price, or in the form of additional goods and services. Offering goods and services instead of lower prices has several advantages during a crisis:Price: The nominal price level is not harmed.- Profit: Assuming the same percentage, the supplier is better off profitwise by offering goods or services instead of a straight discount.- Volume: This form of discount generates more volume and keeps people working....Using goods as a means to deliver a discount improves volume, employee utilization, and profit. This kind of offer has an additional advantage. If the manufacturer designates it as a temporary measure during the crisis , it is easier to rescind when the crisis ends."
Não teria feito sentido a Bel lançar o novo produto com um preço premium e aplicar um "leve 2 pague 1!?

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