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Na altura tinha dado um exemplo de indicador com meta a atingir no espaço de um ano. No entanto, nada obriga a ser um ano, pode ser uma meta a atingir no longo prazo, embora faça sentido avaliar periodicamente a convergência para a meta.
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Segue-se um exemplo de uma evolução de médio-longo prazo, é para o calçado português. No entanto, podia ser, por exemplo, para a notoriedade de uma marca.
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Como está o calçado português agora? Aqui "Calçado português melhor que o italiano em prova cega":
"O consumidor está teoricamente disponível para pagar 34 euros por um par de sapatos de homem fabricado em Portugal e para despender 31,5 euros por sapatos para mulher. Mas só se desconhecer a origem de fabrico. Quando confrontado com a “nacionalidade” do produto, o mesmo consumidor só está disposto a pagar 27,8 euros pelos sapatos de homem (menos 18,2%) e avalia o par de sapatos de mulher em 25,7 euros (menos 18,4%).Como estava há 10 anos? Aqui "Calçado tem potencial para exportar mais 320 milhões":
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Numa prova cega, que contou com a participação de 85 retalhistas e grossistas internacionais, o calçado português esteve sempre à frente do sapato italiano, líder mundial neste sector. Os sapatos para homem tiveram uma avaliação, em média, superior a 7,9% e o calçado para mulher foi valorizado em mais 6,4% face aos de origem italiana. Quando os participantes da prova foram confrontados com a proveniência do artigo, o valor intrínseco do produto português diminuiu e o calçado italiano registou um aumento.
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Os resultados desta prova cega permitiram concluir que, em menos de uma década, o calçado português reduziu para metade o défice de imagem face ao italiano, o seu grande concorrente no mundo. “O diferencial de valor do calçado português face aos sapatos italianos, tradicionalmente associados a design e a qualidade, ronda actualmente os 15%, metade do valor que durante anos foi usado como diferença de preço aceitável entre os dois”"
"Há cerca de uma década, igual avaliação no mercado indicava haver “uma diferença significativa, na ordem dos 30%, entre a qualidade intrínseca do calçado português e a qualidade percebida pelo consumidor”. Esta constituía, então, a “mais séria fragilidade” das empresas do setor e levou a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS) a reforçar, a partir de 2009, a presença em feiras no exterior e a lançar uma série de iniciativas de promoção ao abrigo da campanha The Sexiest Industry in Europe."
Uma estratégia.
Indicadores alinhados com a estratégia.
Metas ambiciosas.
Acção para transformar a realidade de hoje na realidade do futuro desejado.
Monitorização e decisão.
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