domingo, setembro 13, 2015

O FT a colar-se ao anónimo de província

O governo finlandês vai cortar 2 feriados, reduzir o tempo de férias e reduzir os subsídios de doença, cortar no pagamento das horas-extra e do trabalho ao Domingo, entre outras medidas de austeridade, para atingir o objectivo de reduzir os custos unitários do trabalho.
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Ainda recentemente, a propósito do que eram na altura as intenções do governo finlandês, escrevi neste postal:
"BTW, isto "Finns Told Pay Cuts Now Only Way to Rescue Economy From Failure". Numa economia aberta esta mensagem e terapia é necessária para os sectores não transaccionáveis quando o sistema fica insustentável. A mensagem é irrelevante para os sectores transaccionáveis porque o acerto ocorre a toda a hora e momento."
O que é que neste blogue se escreve há anos e anos sobre a tolice de querer ganhar competitividade com base na redução dos custos unitários do trabalho (através dos salários, da TSU ou da saída do euro)?
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Segue-se uma lista não exaustiva do que aqui fui escrevendo, sempre afastado do mainstream de direita e de esquerda.
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No entanto, antes de os convidar a ler/reler essas opiniões, convido-os a ler o que o FT publicou ontem "Since you asked: Un-Scandinavian lessons in balancing Finland’s economy". Posso ser um anónimo da província mas consigo que o FT esteja mais próximo do que aqui defendo do que os gurus mediáticos da nossa praça. [Moi ici: Se tiverem tempo, parem para pensar um bocado. As elites do pensamento económico cá do burgo estão tão desfasadas da realidade...] Estão mesmo a ver uns cromos a aconselhar a Nokia a baixar os custos de fabrico, para poder baixar o preço dos smartphones e, assim, recuperar vendas?
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Alguns exemplos dos textos:


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