segunda-feira, junho 08, 2015

Para reflexão (parte VII)

No semanário Sol do passado dia 5 de Junho, no artigo "Exportar a arte dos alfaiates" encontrei um pormenor interessante:
"Além da Noruega, há outros três países em estudo para a primeira aposta, que replicará o modelo testado em Portugal - primeiro nas Amoreiras e depois no Norte Shopping, em Matosinhos, num investimento estimado de 800 mil euros nos próximos dois anos. «Já temos o alfaiate nas lojas, mas queremos que passe a olhar o cliente olhos nos olhos. A alfaiataria é uma tradição muito portuguesa e uma verdadeira arte, que tem grandes raízes em Alcains»,"
Bem na linha da experimentação e da abordagem bayesiana desenvolvida nesta série.
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Interessante, como em poucas linhas foram capazes de resumir a evolução da empresa face à evolução do meio, na última década:
"Durante décadas, a Dielmar não teve marca própria, colocando nas peças a etiqueta do cliente, nacional ou estrangeiro. Essa prática ainda hoje se mantém - a empresa não revela o nome das marcas internacionais para as quais trabalha -, mas na viragem para um novo século a administração soube antever a crise do têxtil. Apostou no valor acrescentado de uma marca própria, criou uma rede de lojas que compensou o declínio dos pequenos retalhistas e acompanhou a proliferação dos centros comerciais." 
Numa caixa a empresa critica o modelo actual em que as empresas que não são PME não têm acesso a fundos comunitários. A não ser que sejam multinacionais, acrescento eu.

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