"As exportações portuguesas de têxteis técnicos cresceram 10,8% no ano passado e prometem continuar a ganhar peso no sector. No final da década, 30% do volume de negócios gerado poderá ser já em produtos de alta tecnicidade, diz o Plano Estratégico da fileira.
...
"Penteadora - Fazer tecidos técnicos para diversificar
...
A médio prazo, a empresa espera ter nos produtos de elevada tecnicidade mais de 25% das suas vendas.
...
Têxteis Penedo - Dar luz às cortinas para multiplicar as vendas
...
A empresa exporta 99% do que faz, viu as suas vendas crescer 7% em 2014, para os €10,5 milhões e espera crescer dois dígitos este ano.
...
Faria da Costa - Aquecer meias com um chip para ganhar valor
...
""É uma aposta na diferenciação e valorização do produto porque a concorrência nos artigos básicos é feroz. Acreditamos obter, assim, também um maior reconhecimento para a nossa oferta de peúgas tradicionais", explica o gestor, à espera de um crescimento de 10% a 15% nas vendas este ano, depois de faturar €3 milhões em 2014, com as exportações a responderem por 95% deste valor."
Três casos em que fica claro que:
- a oferta é diferente;
- a proposta de valor é diferente;
- os clientes-alvo são diferentes;
- os ecossistemas da procura são diferentes;
- as feiras e canais de divulgação são diferentes;
- os argumentos de venda e o pricing são diferentes;
- os processos-chave são diferentes (no caso da Penteadora e da Têxteis Penedo, o artigo do Expresso, "Empresas que fazem têxteis muito à frente", refere que ambas as empresas investiram 1 milhão de euros em equipamentos);
- as competências-chave são diferentes;
- as matérias-primas são diferentes; e
- os parceiros são diferentes.
Quantas empresas estão dispostas e preparadas para fazer esta revolução? Mais, a maioria delas não abdica do negócio anterior. Assim, terá de ter um comportamento algo esquizofrénico: uma empresa dois universos produtivos e comerciais. Ou seja, uma empresa e dois modelos de negócio diferentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário