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O que dizer de:
"A Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA) revelou hoje que as exportações do setor aumentaram 13% entre janeiro e setembro face ao homólogo de 2013, ultrapassando os mil milhões de euros."Entretanto, o presidente da republica vai celebrar o sector do calçado durante o dia de hoje em São João da Madeira. Óptimo!
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Espero que não se esqueça dos outros sectores.
3 comentários:
felizmente têm havido alguns sectores com movimentações bastante promissoras ao nível de exportações.
os "tradicionais" têm estado bem, tanto ao nível de calçado (+8,7%), como mobiliário e colchoaria (+12%) e vestuário, tanto ao nível de malha (+10,6) como não malha (+12,4%), especialmente esta última uma vez que nos últimos anos tem perdido bastante na exportação, ao contrário das malhas que nos últimos anos têm já recuperado bastante.
mas queria chamar também a atenção para outros que têm estado muito bem mas não têm o nível de atenção do calçado, mobiliário e têxtil.
por exemplo os plásticos têm uma dinâmica fora de série. este ano vão com mais 8,8%, e a performance ao longo dos últimos anos tem sido incrível. aliás, enquanto que no caso do calçado ou têxtil muitas vezes falamos de recuperação de mercados antigos, no caso dos plásticos é tudo novo, nunca se venderam tantos plásticos "made in Portugal" como agora.
outro excelente exemplo é o farmacêutico, este ano o crescimento está pouco acima dos 20% face a 2013, uma performance verdadeiramente exorbitante. verdade que neste caso falamos de empresas com alguma dimensão, e parte delas são multinacionais, mas não deixa de ser notável.
outro bom exemplo é o das bebidas, com um crescimento de cerca de 8,5%. este crescimento é tanto mais notável quando se sabe que as exportações de cerveja para Angola têm tido alguns problemas, portanto, conseguir crescer a esta taxa é fora de série.
apenas mais duas notas:
- o crescimento do segmento aeronaves e suas partes em cerca de 6,9%. espero que continue com este comportamento, até porque, pelo que percebi, a Embraer está a aumentar instalações, se realmente conseguirem que alguns fornecedores se instalem nas proximidades, pode ser um verdadeiro "boom"
- produtos cerâmicos. vai com um crescimento de 5% este ano, mas espero que cresçam ainda mais nos próximos tempos. dadas as sanções que foram impostas à China, bem como o arranque da nova fábrica da IKEA em Aveiro, esperava melhor admito, mas creio que nos próximos tempos a coisa vai melhorar. quando a fábrica da IKEA arrancar a 1005, com o regresso da Valadares (pelo menos fala-se bastante disso e parece que já há investidores), bem como outras situações que estão no ar, pode ser que "dispare" para um volume de crescimento ao nível do têxtil ou do mobiliário.
grande abraço!
Vou passar isto para um postal meu caro.
Obrigado.
BTW e da metalomecânica e metalurgia, sem ser veículos de transporte, o que sabe?
boas!
as coisas têm andado bem, parece-me.
é complicado saber melhor a evolução dessa componente porque tem vários "sub-segmentos" dentro dela.
há os moldes, há os produtos metálicos, há bens equipamentos, e não é sempre claro (pelo menos para mim) como estão a evoluir.
mas os sinais parecem-me bons na maioria.
do que ouço (e isto é mais de ouvir do que ver dados), os moldes pelo menos na Marinha Grande parecem estar muito bem. muito bem mesmo! parece-me, pelo que me disseram, que vai ser um excelente ano.
ao nível de metalurgias acho que também está a correr bastante bem, disseram que estava tudo a andar "sobre carris". das empresas que conheço, a maior parte delas está a ter um excelente ano, conheço uma que está mesmo a ter um crescimento de quase 40%, e já é uma empresa não um projecto.
parece-me que não será mau, mas este segmento é muito influenciado por algumas multinacionais em que basta uma ter uma redução de 10% e pode "ofuscar" um crescimento de 50 empresas, muito facilmente.
abraço!
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