"(1) marketing strategy should focus more on where to compete (rather than on how to compete); (2) making subjective market definitions or market innovations may be the key to growth; and (3) a starting point for business marketers wishing to outgrow their competitors is to increase the granularity of market definition to identify competitive arenas that are growing."Três proposições que merecem reflexão:
- o mercado onde competir não é um dado, é uma variável, deve ser o resultado de uma escolha. Deve merecer reflexão por parte de quem lidera;
- o mercado não existe com uma definição objectiva à espera de ser encontrada. Escolher um mercado não é resolver um puzzle, um mercado pode ser criado por um actor a partir de uma nova abordagem, a partir de um novo ponto de vista;
- o nosso velho convite, deixar de olhar para os clientes como miudagem, como estatísticas, as estatísticas estão cheias de fantasmas enganadores.
Trecho retirado de "Competitive Arena Mapping: Market Innovation Using Morphological Analysis in Business Markets" de Kaj Storbacka e Suvi Nenonen, publicado por Journal of Business-to-Business Marketing, 19:183–215, 2012
2 comentários:
E mais do que isso. Não só escolhemos o mercado onde e como competir. Também escolhemos a competição!! A competição não é uma fatalidade, nós escolhemos quem é a concorrência, através da maneira como definimos quem somos e como definimos o nosso produto. De que outra maneira nos conseguimos posicionar-se senão por comparação a outros. A concorrência é necessária e pode ser escolhida!
Sim Miguel. No entanto, muitas empresas nunca equacionam essa possibilidade. Atraídas como borboletas nocturnas a uma lâmpada manhosa, seguem os pressupostos da concorrência perfeita e acreditam, sem reflexão, que só existe um mercado, o mercado. E que o ideal é ter a maior quota de mercado, só assim se pode competir.
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