terça-feira, setembro 30, 2014

O que me põe fora do sério

É comum ver na TV pessoas que, numa mesma frase, estão contra a redução do défice no orçamento do Estado e admiradas e contra a subida da dívida do mesmo Estado.
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Este é mais um exemplo "Empresários pedem ao PS apoios à criação de emprego". Primeiro vem o peditório ao papá-Estado:
"No topo das prioridades dos empresários contactados pelo Diário Económico, está o maior apoio às pequenas e médias empresas (PME) e, em particular, ao fomento da criação de emprego.
...
por incentivos ao reforço da competitividade e pela maior capacidade de atrair investimentos."
Depois, vem o pedido para baixar impostos:
"Outras medidas passam ainda pelo alívio da carga fiscal das empresas,"
E de onde vem o dinheiro para os apoios, os fomentos e os incentivos?
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É esta incapacidade para jogar bilhar como um profissional e prever as consequências do que desejamos que me põe fora do sério.

2 comentários:

Ptom disse...

Aí vai o proverbio do empresário Português: "Sol na eira e chuva no nabal".

Ptom disse...

Ainda não sabemos o que será o empresário Português, sem a tutela do Estado?