quinta-feira, junho 19, 2014

Focar a atenção no desenho e construção de oportunidades

Quando se fala da superioridade dos frutos portugueses não se costuma falar disto:
Que é feito da frescura, sabor, ...?
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A propósito disto:
""Em vez de vendermos as pêras durante 11 meses, teremos de as vender em seis e o sector vai perder rentabilidade, porque contribui para aumentar a ofertar e reduzir os preços, as exportações e os postos de trabalho", afirmou."
Procuro logo oportunidades.
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A pêra rocha portuguesa não poderá ser vendida como antigamente. E a pêra de outros países, não será também afectada? Que oportunidades podem surgir? Que oportunidades podem ser construídas?
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Mais uma vez, a importância da ponderação. Olhar para o filme com algum grau de abstracção, pensar no desafio com antecedência:
"Os últimos três anos funcionaram como prazo de adaptação, em que o setor deveria encontrar alternativas eficazes que, apesar dos vários estudos de investigação em curso, ainda não existem, e pode beneficiar de autorizações especiais para usar um outro antioxidante, a "etoximina"."
Levaram a expoitation até ao fim, e a exploration?
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O pensamento estratégico não pode ser reservado para eventos específicos, tem de ser constante, o que pode vir aí? O que vai ou pode mudar?
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Em vez de concentrar o pensamento na minimização das perdas, focar a atenção no desenho e construção de oportunidades. Nem de propósito este título "Don't Weep For The Past; Plan For The Future"
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Entretanto:

2 comentários:

Bruno Fonseca disse...

o Oeste tem crescido imenso em tudo o que tem a ver com o sector agro-industrial, tem havido um investimento forte em hortícolas, pêra, inclusive em vinhas.

em relação aos produtos frescos, nomeadamente a pera, é curioso porque Moimenta da Beira tem um problema particular (interessa-me este caso porque é a minha terra natal).

tem produção de maçã em grande escala (apesar de termos ainda um défice enorme em Portugal), e estão a fazer avultados investimentos para aumentar essa mesma produção.
contudo, não existe capacidade de armazenamento para frio. ou seja, chegamos a Setembro e existe imensa maçã, os preços normalmente baixos, chegamos a Fevereiro/Março e não há maçã para ninguém, tendo o país que importar.
estão a investir agora em maior capacidade de frio mas não é do dia para a noite que as coisas se resolvem.

uma vez a falar com um amigo meu que está ligado ao sector da castanha, perguntei porque é que eles não trabalham com subprodutos da castanha. e ele respondeu que a castanha era demasiado "boa" para ser aproveitada em compotas ou ser congelada. para isso era preferível usar castanha de segunda, normalmente importada, e que a rentabilidade era muito baixa. não sei que diga.

bem haja!
Bruno Fonseca

CCz disse...

Sobre a castanha, interrogo-me se a razia nos castanheiros italianos, está a ser aproveitada pelos produtores nacionais. Se calhar, ficam contentes com os preços que obtêm dos distribuidores e nem têm noção do que se passa a nível europeu. Como no caso do mel... vendem granel, ganham dinheiro mas podiam ganhar ainda mais.