sábado, abril 05, 2014

Perigos do eficientismo

Não estou de acordo com tudo o que o autor escreve em "American Firms Dream of Growth but Invest in Efficiency", porque posso interpretar algumas das acções como tendo um outro sentido, no entanto, no essencial, um tema importante e actual.
"What we are not seeing, however, are many signs of truly ambitious growth strategies which could result in companies putting newly restored balance sheets to work.
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If emerging markets are attractive, why is so much investment capital flowing to mature markets? And, if growth is mostly about gaining market share [Moi ici: Quem aposta na eficiência e na escala como vantagem competitiva pensa assim] and developing new products, [Moi ici: Niraj Dawar teria algo interessante a dizer sobre este ponto... o importante não é a oferta, não é o serviço, não é o produto... o importante são os clientes-alvo] why is a substantial focus on investment to retain existing customers [Moi ici: Farto-me de ver empresas em correria para ganhar novos clientes, para compensar os clientes perdidos por mau serviço e mau acompanhamento. Desde quando é que apostar na melhoria do serviço e da relação com clientes rentáveis é pecado?] and make existing products and services more efficient? [Moi ici: Aqui o autor tem razão, as empresas babam-se facilmente pela possibilidade de pouparem uns cêntimos e, depois, por causa disso, são capazes de ocuparem a sua capacidade de atenção praticamente só nisso]
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87 percent of companies represented in the study plan to increase their investments in research and development ... Sounds good; “New investment in innovative technologies” makes a great headline for the next earnings call or annual report. But what’s underneath such headlines is fascinating: Most of the U.S. companies in the study generally view digital technologies as a way to streamline existing operations and improve customer relationships — not as an engine for growth.
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In fact, 68 percent said that their investments in digital technologies are primarily focused on process efficiencies and cost reduction, [Moi ici: Este é o ponto da ferida exposta pelo autor] while just 25 percent said such investments were geared toward helping the company reach customers. The emphasis is on greater operational efficiency – and on improving the experience for existing customers [Moi ici: Não creio que isto seja mau. Claro que quem ainda não percebeu que já estamos a entranharmos-nos em Mongo, terra de muitas tribos, ainda sonha com a mass-prodution para a grande caixa do centro da distribuição de Gauss, para os normais... oh, wait]  – rather than on growing sales, opening new sales channels, or creating new products or services.
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Don’t bring your old business model to the new digital party. [Moi ici: Um bom conselho, mas difícil de seguir... recordar o que aconteceu ao sector da música e como teve de ser um outsider a juntar as peças e a criar um novo modelo de negócio para os incumbentes, com o iTunes] Too many companies appear to be overlaying digital technologies on their existing infrastructure and business model. ... “Going digital” for many companies means creating too many channels and fragmentation, at a higher cost structure, because the new costs of digital (such as new infrastructure, customer service, technology, and management) are simply layered on top of the old business model. The result is that too many businesses are making their operations more complex in order to offer convenience to customers who are paying no more than they were before. More costs, less profit, more complexity."

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