"Se vamos a caminho de Mongo (o Estranhistão), se "we are all weird", se o futuro passa pela co-criação e pela co-produção, se o futuro passa pela customização e personalização, então, o futuro são os artesãos. O futuro é voltar ao passado, é desmassificar a produção, é olhar para a segunda metade do século XX e perceber o "post-war construct" como uma anormalidade histórica a que nos habituamos e que temos medo de abandonar porque é a conhecida."
Ao princípio da noite encontrei este texto "
Back to the future: What if the ‘mass media’ era was just an accident of history?" onde se pode ler uma mensagem muito semelhante:
"The idea that mass media was a kind of historical accident has been raised by others as well, including Tom Standage of The Economist — both in his upcoming book, called “Writing on the Wall,” and in a series of pieces in the magazine about the nature of digital media.
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“The ominous implications of the rebirth of social media for mass-media companies that arose in the industrial era, (Moi ici: Como escrevo aqui tantas vezes, Mongo é pós sociedade industrial) predicated on the high cost of delivering information to large audiences. The conclusion of the book is that the mass-media era was a historical anomaly… indeed, it might better be termed the ‘mass-media parenthesis.’”
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If this is in fact what we are experiencing — that is, the unbundling or dismantling of a mass-media infrastructure that was constructed to serve the needs of readers (and advertisers) at a specific time in history — then what can we expect? Among other things, probably further downsizing and layoffs and bankruptcies of media companies whose size and cost structure and print focus no longer corresponds to the needs of the marketplace.
And on the positive side, we are also likely to see the growth of new entities that take advantage of the networked, social and smaller-scale nature of the media ecosystem — startups like Circa, for example, or algorithmic players like Prismatic, along with larger entities like The Huffington Post and BuzzFeed. In a very real sense, it is both the best of times and the worst of times."
E seguindo este raciocínio, poderemos também falar de um "employment parenthesis"?
7 comentários:
Uma questão igualmente relevante é saber se o período de paz na Europa também foi um parêntesis.
Eheh, esse é o sonho de Krugman, uma guerra em larga escala, ou um ataque extraterrestre.
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Qualquer keinesiano entra em erecção psicológica com essa possibilidade.
Fala-se de um assunto sério e começa a falar de ereções psicológicas?
Se ler um pouco de história e se ler o Nassim Taleb a sério talvez perceba que a sua reação de brincar pode estar baseada na confiança do perú na véspera de Natal. O que para uns é um cisne negro pode não o ser para aqueles que prestam atenção aos sinais dos tempos.
Eu se pensar num surto de violência na Europa,vejo com mais facilidade uma "guerra de gerações" do que uma guerra clássica entre países.
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http://balancedscorecard.blogspot.pt/2011/01/geracao-maio-de-68-e-economia.html
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http://balancedscorecard.blogspot.pt/2010/10/palavras-para-que.html
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3220546&seccao=Europa&page=-1
http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-pode-ter-uma-guerra-de-geracoes_169255.html
Entre o nazismo a renascer num partido com 18 deputados e 3ª força política na Grécia e um cartoon e um programa de tv, onde estará a maior ameaça?
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