quarta-feira, setembro 28, 2011
Esta história da TSU ...
Os produtores automóveis pedem ao governo que saque mais dinheiro aos saxões (contribuintes líquidos) para os apoiar neste momento difícil...
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E, no entanto:
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"A produção automóvel em Portugal cresceu em maio 30,4 por cento, face ao mesmo mês do ano passado, para 17.792 veículos, divulgou esta terça-feira (14) a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
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A ACAP justifica o acréscimo em maio com o crescimento de 40 por cento da produção de ligeiros de passageiros e de 8,8 por cento da produção de comerciais ligeiros, tendo em conta que a produção de veículos pesados teve uma variação homóloga negativa de 22,3 por cento.
Quanto à produção por fábricas, com a exceção da Autoeuropa que cresceu 52,7 por cento, todas as restantes unidades a operar em Portugal registaram decréscimos do número de unidades produzidas em maio." (ver "Produção da indústria automóvel cresce 30,4 por cento em maio")
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Vê-se que são mesmo empresas que precisam de ser mais competitivas para exportar...
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Entretanto, quais são as empresas com milhares de trabalhadores que restam em Portugal?
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Julgo que o sector automóvel e pouco mais.
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Agora este pormaior:
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"Não sinto que a descida da TSU me vá dar produtividade" afirma o presidente da Frezite, uma empresa que é um exemplo de subida na escala de valor num sector tradicional.
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Quem precisa mesmo
de apoio é... já adivinharam?
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"Recentemente, o director-geral da Autoeuropa, António de Melo Pires, estima que o impacto da descida em 8% da taxa social única tenha um impacto de oito milhões de euros por ano nos custos do trabalho suportados pela unidade"
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E, no entanto:
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"A produção automóvel em Portugal cresceu em maio 30,4 por cento, face ao mesmo mês do ano passado, para 17.792 veículos, divulgou esta terça-feira (14) a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
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A ACAP justifica o acréscimo em maio com o crescimento de 40 por cento da produção de ligeiros de passageiros e de 8,8 por cento da produção de comerciais ligeiros, tendo em conta que a produção de veículos pesados teve uma variação homóloga negativa de 22,3 por cento.
Quanto à produção por fábricas, com a exceção da Autoeuropa que cresceu 52,7 por cento, todas as restantes unidades a operar em Portugal registaram decréscimos do número de unidades produzidas em maio." (ver "Produção da indústria automóvel cresce 30,4 por cento em maio")
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Vê-se que são mesmo empresas que precisam de ser mais competitivas para exportar...
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Entretanto, quais são as empresas com milhares de trabalhadores que restam em Portugal?
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Julgo que o sector automóvel e pouco mais.
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Agora este pormaior:
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"Não sinto que a descida da TSU me vá dar produtividade" afirma o presidente da Frezite, uma empresa que é um exemplo de subida na escala de valor num sector tradicional.
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Quem precisa mesmo
de apoio é... já adivinharam?
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"Recentemente, o director-geral da Autoeuropa, António de Melo Pires, estima que o impacto da descida em 8% da taxa social única tenha um impacto de oito milhões de euros por ano nos custos do trabalho suportados pela unidade"
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10 comentários:
Nesta reportagem do JdN pode ler-se:
"O responsável recordou a dificuldade das empresas na área do papel de acesso à matéria prima para fazer pasta e papel e a dificuldade de obter licenciamento para a floresta.."
Esta matéria do licenciamentos é um tema complexo, mas não percebo como é que se continua a dificultar a vida às empresas, demorando e dificultando com os licenciamentos.
Se se pode fazer alguma coisa neste matéria, é tomar medidas que obriguem os vários institutos (incluindo câmaras municipais) a licenciar a tempo e horas. Não faz sentido que empresa esteja meses ou anos à espera de uma autorização para investir.
Tenho ouvido o min. da economia falar no apoio ao investimento, mas estas licenças demoram meses e os projeitos vão parando e os investidores desesperando.
Ainda na mesma notícia - edição em papel:
Pergunta do jornalista: Para quem visita a fábrica, a falta de espaço é algo que salta aos olhos. Está prevista a expansão da área industrial?
Resposta de Rúbem Vilar (departamento comercial da marca que calça Messi): Desde há dois anos que queremos alargar a fábrica. Mas como o nosso terreno fica no meio de uma reserva agrícola, o processo nunca mais avança.
Esta minha segunda intervenção, como se verifica, tem a ver com o seu post anterior, onde destaca a notícia do jornal de negócios "as botas que calçam Messi".
Por engano, respondi neste post.
Caro John,
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No caso particular das celuloses o que eles querem é que o Estado saque mais dinheiro do meu bolso para as ajudar a tornar a plantação de eucaliptos, espécie que há 50 anos ocupava menos de 1% da área florestal e hoje deve andar pelos 30% (acima de 20% em 1995)
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O eucalipto não é inocente, leia http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=2&cid=1575&bl=1&viewall=true
Caro John,
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Plantar um novo eucaliptal é muito caro por causa da preparação do terreno...
Bom dia Carlos,
Eu não me refiro à subsidiação (neste caso, estou com o Carlos, não concordo), refiro-me ao licenciamento. Veja a resposta do Senhor que trablha para a empresa que calça as botas do Messi (minha segunda intervenção): ele refere que não consegue alargar a fábrica por causa do licenciamento. Toda a área envolvente está classificada como reserva agrícola. Faz algum sentido que este tipo de classificação (por vezes completamente iraccional) dificulte a vida a quem quer investir? Ainda por cima, estamos a falar de uma zona onde já existe a fábrica, nó a querem alargar. Mas isto não é ser contra a investimento.
Não é por aqui que o Estado pode ajudar as empresas?
Relativamente ao eucalipto, não tenho os conhecimentos adequados para discutir sobre as suas possíveis desvantagens. No entanto, não me que a plantação de eucaliptos seja assim tão cara.
Posso dizer-lhe que a minha mãe vai plantar eucaliptos num terreno que tem e já se informou das condições: a preparação do terreno e a plantação dos eucaliptos anda à volta dos 1750€ por hectare.
Mas as grandes extensões que as celuloses querem obrigam a abrir terraços nas serras e isso fica muito mais caro
eheheh nas terras que eram do meu pai, eucalipto não entra, é contra a minha religião.
Ainda nos há de contar melhor essa história do eucalipto (por que é que eucalipto não entra?).
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