- "Quatro medalhas portuguesas nos Europeus de canoagem sub-23 e júnior"
- "Canoagem portuguesa conquista mais duas medalhas"
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Sempre que o Estado se mete nestas coisas o mais provável é haver asneira... Idris Mootee usa uma terminologia interessante, uma metáfora para quem conhece o universo de Harry Potter: Muggles. O Estado é composto por Muggles que não sabem nada de magia... como podem aspirar a alimentar a magia?
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Portanto, isto:
- "criar uma «oportunidade de desenvolvimento das qualificações a nível de um cluster» em Évora"
- "Vamos apostar num choque do empreendorismo e da inovação. ... O que vamos dar é incentivos e maiores oportunidades de negócios para que vocês criem as redes de negócios e os façam, sem serem ditados mas sim facilitados de cima", afirmou"
4 comentários:
(A primeira ligação não funciona)
Não precebo a sua preocupação com as declarações do ministro da Economia:
1) "As obras públicas que eventualmente serão feitas - se as houver depois será uma surpresa - serão feitas seguindo um princípio: só poderemos fazer obras públicas que nos ajudarem a baixar o custo das exportações":
então não é a isso que serve um Estado? Fornecer à população bens e serviços (e claro que tenham utilidade e que não sejam um fardo) que o mercado é incapaz de forncer, ou a preços "razoavéis" para permitir ao mercado de funcionar mais eficazamente por sí próprio.
2) "Queremos a paz social e que as empresas e os trabalhadores trabalhem como uma equipa.":
há muito que as relações de trabalho deviam ter sido pensadas assim em Portugal.
3) "Sobre a forma como vai lidar com as empresas, o ministro disse que o Governo vai ser "facilitador de negócios" mas sem impor de cima o que deve ser feito.
"Vocês é que vão guiar, não sou eu. O que vamos dar é incentivos e maiores oportunidades de negócios para que vocês criem as redes de negócios e os façam, sem serem ditados mas sim facilitados de cima", afirmou.":
ora lá está! Alguém que não quer se substituir de trabalho dos portugueses!
Confiança!
http://planetamilitar.blogspot.com/2011/07/portugal-esta-empenhado-no.html
Caro André,
A minha desconfiança vem da leitura de dois capítulo do livro do ministro:
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Se ler este comentário fique sabendo que depois de ler os capítulos:
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"A crise da competitividade" e "Como fomentar a produtividade" fiquei apreensivo... acho que não exagero quando concluo que nem uma medida passa pelo esforço intrínseco das empresas para darem a volta.
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Está confiante, óptimo.
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Eu estou desconfiado....
Infelizemente ainda não li o último livro dele portanto não lhe posso dizer o que acho ou deixo de achar. Não penso que o vou convencer a ter confiança (como não é a mim de o fazer mas sim o trabalho do ASP!), mas digo-lhe só que nos dois últimos livros que ASP escreveu explica que Portugal devia exportar os seus gestores e sindicatos (!!!), para fazerem formação no estrangeiro de novas práticas (entre outras coisas), e que ele disse várias vezes que não ao Estado de começar a julgar o quê bom ou mal para a economia.
Bom vai dizer-me que Teixeira dos Santos dizia em 2005 que (salvo erro) "um euro poupado na despesa pública é um euro ganho para a economia, e um euro ganho nos impostos e um euro perdido para a economia"...
(mas desta vez não temos um ditadorzinho à frente do país).
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