sexta-feira, abril 08, 2011

Blasfémia!

Excepto nos países com uma forte comunidade muçulmana, hoje em dia a palavra blasfémia já pouco valor simbólico tem.
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Na Europa há até uma série de trolls que têm por hobby a prática sistemática da blasfémia.
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Gostava de usar a palavra blasfémia aqui, com um forte simbolismo.
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Várias vezes, não de ânimo leve, mas após alguma pesquisa, reflexão e discussão, acabo a proferir a blasfémia-mor numa empresa... "e já pensou em deixar de trabalhar com esse cliente? Acha que vale a pena o investimento nesse cliente?"
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A revista Bloomberg Businessweek vem em meu auxílio com o artigo "Save Your Company By Firing Your Customers":
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"Well, not all of your customers—just the ones who ask for more than they give, compelling your employees to start checking job boards"
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"Dropping clients is never easy. And right-sizing afterward is even harder. Nevertheless, you can't ignore facts: Some clients' best days have long passed. To position yourself for a recovery, you must align your structure and expenses. So which clients should stay and which should go? Ask yourself if the troublesome customers are affecting your business in the following adverse ways."
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"1) Cultivating misery:...
2) Exceeding Scope:...
3) Not Producing Growth:...
4) Failing Your Customers:...
5) Siphoning Too Much Time:...
6) Sticking with a Dying Partnership:...
7) Tolerating Payment Issues:..
8) Driving Down Price:..."
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Quem são os clientes-alvo? Qual é a cadeia da procura?
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Esta é a pedra angular de qualquer edifício competitivo. Quem servimos? Existimos para servir quem?
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Não! Não!! Não!!!
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Não podemos servir bem toda a gente!
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Têm de se fazer escolhas.
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Juro que isto é mesmo verdade: uma empresa em 2009 perdeu cerca de 30% das vendas e acabou o ano a ganhar mais ou menos o mesmo... deixando e perdendo os clientes com os quais perdia dinheiro.
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Quem são os clientes-alvo? Qual é a proposta de valor? Como alinhar operações, recursos e vontades?

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