terça-feira, julho 01, 2008
Trabalhar para as estatísticas da pior maneira possível
Defendo que as organizações devem começar pelo fim, devem começar pelos resultados pretendidos. Onde queremos chegar? Dentro de 18 meses vamos estar aqui a celebrar o sucesso do projecto. O que será um projecto bem sucedido? Que resultados gerará?
Peter Senge propôs esta imagem para ilustrar o truque de começar pelo fim. Quando desenhamos, quando descrevemos o futuro onde queremos chegar e o comparamos com a realidade actual gera-se uma tensão, um desequilibrio criativo. Como um elástico que une a mão da realidade actual à mão da realidade futura desejada ao ser esticado gera uma tensão, uma força que quere eliminar a distância..
Já por mais do que uma vez me chamaram a atenção neste blogue para o perigo da "engenharia de resultados". O que aqui defendemos é a mudança, é a transformação da realidade, para que ela possa vir a produzir os resultados futuros desejados. A tensão é diminuída promovendo a aproximação, a convergência do hoje para o futuro desejado.
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Outra possibilidade é diminuir a bitola, ser pouco exigente, ter sonhos medíocres, aspirar a resultados futuros desejados da treta, é quase o oposto, em vez do hoje convergir para o futuro... é o futuro que se torna igual ao hoje.
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Porquê tudo isto?
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Afinal o que se anda a fazer com o grau de dificuldade dos exames nacionais?
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Trabalhar para as estatísticas da pior maneira possível
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