terça-feira, julho 10, 2007

"nature evolves away from constraints, not toward goals"

Há cerca de dois meses. ao ler um livro, reparei numa frase e sublinhei-a:


"nature evolves away from constraints, not toward goals"


Desde então, tem-me andado a fazer cócegas. Volta e meia regressa, para me interrogar...


A frase faz-me relacionar este poema:


"Life is the most resilient thing on the planet. I has survived meteor showers, seismic upheavals, and radical climate shifts. And yet it does not plan, it does not forecast, and, except when manifested in human beings, it possesses no foresight. So what is the essential thing that life teaches us about resilience?

Just this: Variety matters. Genetic variety, within and across species, is nature's insurance policy against the unexpected. A high degree of biological diversity ensures that no matter what particular future unfolds, there will be at least some organisms that are well-suited to the new circumstances.


"Poema de Gary Hamel e Liisa Valikangas em "The quest for resilience", Harvard Business Review, Setembro de 2003 (aqui).


Com esta maneira de pensar aqui.


Preciso de espaço para reflectir nas consequências, nas implicações da frase... pressinto que encerra algo de importante...

3 comentários:

Anónimo disse...

Estive a ver o Seth e fiquei horrorizada com a ideia de que tenho 65 anos. Bolas, há tanta coisa que eu já não vou poder aprender! Mas, Carlos, o que baralha mesmo é esta dúvida mais do que metódica: afinal, as organizações, leia-se "empresas", devem ou não fazer planos? O balancedscorecard não se baseia em planos estratégicos? Em que ficamos? Precisamos de planos para avançar ou basta-nos saber lidar com o que vai aparecendo? Agradeço as explicações que possam advir da origem. Ah, adorei o "adoro-te". Esse bom gosto é já geneticamente melhorado. Obrigada. E repito: esta sociedade do conhecimento é, para mim, completamente assustadora. Por causa do tempo. Que já não me sobra. Voluntária Angolana

CCz disse...

Acredito que as organizações têm de planear, têm de ter um sentido, têm de ter um caminho. Ao mesmo tempo, têm de ser suficientemente humildes, para perceber que a realidade é demasiado complexa para caber dentro de um plano, e que mais tarde ou mais cedo essa realidade vai impor restrições, constrangimentos que terão de ser ultrapassados... replaneando uma alternativa...

Acho que só quando se planeia a sério, é que nos apercebemos que o plano é importante para gerir os recursos... mas por mais importante que seja, não passa de um instrumento, a finalidade não é cumprir o plano, é chegar ao destino. Foi para lá chegar que o plano foi redigido.

CCz disse...

Quanto ao Seth ficou-me aquela da frase de que estamos todos no negócio da moda, e aquela provocação de abandonar a média e atacar, apontar para o extremo da distribuição normal.