domingo, fevereiro 07, 2016

Lições do calçado português (parte III)

Parte I e parte II.
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A propósito de "The client and the customer" um texto de Seth Godin:
"The customer buys (or doesn't buy) what you make.
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The client asks you to make something.
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If a customer doesn't like what's on offer, she can come back tomorrow. If the client doesn't like what you deliver, she might leave forever.
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You can do great work for either.
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But don't confuse them.
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Choose your customers. Choose your clients.
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And most of all, choose which category you're serving."
No caso das empresas de calçado que evoluíram para marca própria (e portanto trabalham para customers) e continuam a trabalhar para private label (e portanto também trabalham para clients).
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Não é fácil este equilíbrio... se calhar nem é um equilíbrio, é apenas uma fase. No entanto, sublinho o que muitos empresários com marca própria bem sucedida dizem acerca do private label:
"o sucesso de uma empresa pode assentar na marca própria, tal como pode assentar em projectos para terceiros, mas não tem dúvidas de que "as marcas têm ajudado a subir o valor médio do sapato português" e a "atrair bons clientes no private label."
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mas o objectivo é continuar a dedicar algum espaço a outras insígnias de clientes, "apesar de as margens serem muito apertadas. uns 30% abaixo da marca própria". Porquê? - As encomendas têm maior volume e estas parcerias permitem-nos complementar a nossa oferta. recolher infomação. aprender coisas novas"."
Uma situação win-win - por enquanto.

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