terça-feira, maio 20, 2014

As 3 partes de um BSC (parte I)

Quando trabalho com o balanced scorecard (BSC), trabalho com aquilo a que chamo um BSC da 3ª geração. Um BSC composto por três partes:
  • Um mapa da estratégia;
  • Um conjunto de iniciativas estratégicas; e
  • Um conjunto de indicadores estratégicos.
Um mapa da estratégia:
Descreve o estado futuro desejado em que a empresa vai estar a funcionar e a ter sucesso. Muitas vezes, as relações de causa-efeito retratadas no mapa da estratégia ainda não existem no presente, ou então são ainda muito incipientes. O mapa serve para visualizar o racional de como vai ser, de como vai funcionar no futuro desejado.
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Hoje estamos no hoje, não no futuro desejado. O futuro desejado é diferente do hoje, por isso, é preciso fazer esta transição:
A transição é que vai fazer a transformação, a transição precisa de acção, por isso usarmos a expressão "O que começar a fazer na próxima segunda-feira para executar a estratégia?"
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O mapa da estratégia aponta para um futuro desejado.
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As iniciativas estratégicas apontam para coisas concretas. Uma iniciativa estratégica responde a 5 perguntas (tenho de escrever aqui sobre as fichas de missão):
  • O que fazer de concreto?
  • Por quem?
  • Até quando?
  • Quanto vai custar?
  • Que resultados objectivos é que são esperados?
Daí se dizer que as iniciativas, porque alinhadas com a estratégia, ajudam a operacionalizar a estratégia.
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Os indicadores permitem monitorizar a viagem para o futuro desejado e perceber o que está a acontecer e, validar ou não pressupostos do mapa da estratégia.
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Recordo isto agora por causa do último capítulo do livro "The Only Sustainable Edge"

Continua.

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