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quinta-feira, julho 21, 2016

Pre conceitos

Ontem de manhã no programa "O mundo ao ouvido" na rádio Antena 1 ouvi uma conversa banal sobre como nós humanos imitamos os sons dos animais. Ás tantas a conversa era como a imitação difere de língua para língua. Um francês, um japonês, um indiano, um português todos proferem sons diferentes ao imitar o mesmo galo, o mesmo gato, o mesmo cão.
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Então, Helena Matos faz uma afirmação que não mais me abandonou durante o dia. Ela recordou aquela estória:
  • Quantas palavras usamos em português para falar de neve? Neve; gelo; granizo; saraiva; geada; ...
  • Quantas dezenas de palavras têm os suecos e os noruegueses quando querem falar de neve? Já ouvi dizer que têm mais de 40 palavras.
Porque estamos numa dada realidade habituamos-nos a olhar para ela de uma dada maneira e assumimos, sem intervenção consciente, uma série de preconceitos, para facilitar a interpretação dessa realidade. Por isso, não reparamos no novo penteado da nossa cara metade.
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O que inferi das palavras de Helena Matos e acho fascinante, é que faremos o mesmo com os sons. Habituamos-nos a certos sons e tornamos-nos especialistas neles. Por falta de uso, em relação a outros sons, ou não os ouvimos, ou não os percepcionamos. Depois, perante uma mesma realidade, o cantar de um galo, diferentes pessoas de diferentes origens linguísticas ouvem e replicam coisas diferentes.
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Fascinante.
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E carreador de sentimentos de humildade...
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Diferentes experiências de vida, diferentes formas de ver o mundo. 
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Claro que o mundo é só um, no fim, sobrevivem os que têm melhores explicações... porque há os que nunca aprendem com o teste do ácido.

segunda-feira, junho 01, 2009

Para reflectir

Lembram-se da citação sobre os mitos?
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"The great enemy of the truth is very often not the lie – deliberate, contrived and dishonest – but the myth, persistent, persuasive, and unrealistic. Belief in myths allows the comfort of opinion without the discomfort of thought."
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John F Kennedy, 35th president of United States, 1961–63
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Neste postal And now something completely different... fui surpreendido por algo que ainda me incomoda, ainda não assentei ideias definitivas sobre o assunto (fidelização e rentabilidade de clientes)
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A revista Harvard Business Review de Maio trouxe um artigo que também levanta as ondas e causa turbulência mental:
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"Why Teams Don't Work" uma entrevista a Richard Hackman professor de Harvard:
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"People tend to think that teams are the democratic—and the efficient—way to get things done. I have no question that when you have a team, the possibility exists that it will generate magic, producing something extraordinary, a collective creation of previously unimagined quality or beauty. But don’t count on it. Research consistently shows that teams underperform, despite all the extra resources they have. That’s because problems with coordination and motivation typically chip away at the benefits of collaboration. ... So you have two strikes against you right from the start, which is one reason why having a team is often worse than having no team at all.
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People generally think that teams that work together harmoniously are better and more productive than teams that don’t. But in a study we conducted on symphonies, we actually found that grumpy orchestras played together slightly better than orchestras in which all the musicians were really quite happy.
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If teams need to stay together to achieve the best performance, how do you prevent them from becoming complacent?
This is where what I call a deviant comes in. Every team needs a deviant, someone who can help the team by challenging the tendency to want too much homogeneity, which can stifle creativity and learning. Deviants are the ones who stand back and say, “Well, wait a minute, why are we even doing this at all? What if we looked at the thing backwards or turned it inside out?” That’s when people say, “Oh, no, no, no, that’s ridiculous,” and so the discussion about what’s ridiculous comes up." (Por isso a citação: Skeptics are my best friends)
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Estas mensagens ajudam-nos a reduzir a quantidade de mitos e preconceitos que aceitamos e carregamos... muitas vezes sem consciência dessa opção.