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sexta-feira, março 23, 2018

quarta-feira, novembro 30, 2016

"Foi a esta recuperação que assisti e..."

"Numa análise aos dados estatísticos, reunidos durante os 10 anos do relatório, “conclui-se que a produtividade aparente do trabalho era na Região do Norte a quarta maior em Portugal em 2015 e cresceu 6,5% entre 2008-2015, acima da média nacional”.
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O setor das indústrias transformadoras destaca-se claramente com um contributo relativo de 7,3%. Sem este contributo, a produtividade total das empresas da região do Norte teria tido um decréscimo em vez dos +6,5% verificados”, indica o relatório.
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Já no chamado período de recuperação económica, entre 2012 e 2015, a produtividade na região “cresceu 8,0%, bem acima da média nacional (5,2%) e da NUTS II de Lisboa (1,8%)”, acrescenta a CCDR-N.
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Comparando indicadores estatísticos, nos 10 anos em causa o Norte perdeu pouco mais de 1.300 empresas (uma diminuição de 0,3% entre 2008 e 2015), o que compara com as mais de 100 mil (8,3%) que se extinguiram a nível nacional no mesmo período.
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Já em termos de pessoal ao serviço, entre 2008 e 2015 o Norte registou uma redução de 80 mil trabalhadores, uma taxa de variação de -6,3%, a menor quando comparada com outras regiões e mesmo a nível nacional.
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No período de recuperação económica, a variação acumulada de pessoal ao serviço nas PME foi de 72.524 em Portugal e de 55.891 no Norte, de onde se conclui que “a Região do Norte contribuiu com 77,1% para esse acréscimo nacional”, indica o relatório que junta 10 anos de indicadores económicos."
Foi isto que intuí ao longo de 2006 e 2007 e que cristalizei naquele postal esperançado de Março de 2008, apesar de adivinhar a borrasca que viria, não era tolo, sentia que seria conjuntural.

Foi a esta recuperação que assisti e em que à minha humilde escala participei, e participo, que me faz orgulhoso de ter trabalhado e trabalhar com tantos anónimos da província que fizeram o by-pass ao estadinho e deram a volta por cima:
"Testemunha em primeira mão e participante orgulhoso da "luta" das PME industriais portuguesas, para descobrir a alternativa à invasão chinesa durante primeira década do século XXI, e da luta das empresas do mercado interno em colapso, com a chegada da troika."

Trecho retirado de "Norte foi “principal motor de crescimento da produtividade" do país"

segunda-feira, dezembro 29, 2014

Momento "Norteamos"

"O distrito de Lisboa, mais exposto aos riscos do Mercado Interno de Prestação de Serviços, acentuou a tendência de aumento do seu peso no total de insolvências de empresas, passando de 20,3% em 2013 para 21,8% até outubro de 2014 (1.242 insolvências). O Porto, menos exposto à Procura Interna, diminuiu o seu peso no total de 23,1% em 2013 para 22,8% em 2014 (1.301 insolvências). Braga, ainda mais especializado na fileira exportadora da Moda (ênfase no Vestuário), tem uma diminuição mais acentuada (de 12,8% para 11,1%). Aveiro, com uma forte especialização em outra dimensão da Moda (Calçado), diminuiu ligeiramente o seu peso relativo (de 7,3% para 7,2%)."
"Emprego no Norte registou o "maior crescimento desde há seis anos""
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Trecho inicial retirado daqui.

sexta-feira, setembro 23, 2011

Preparar o Day-after

Gostei de muito do que ouvi ontem da boca de Rui Moreira, talvez uns 70%.
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Gostei quando ele disse que a forma de governo, a organização do estado, tal como a temos hoje não tem futuro, é inevitável a sua mudança.
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Rui Moreira acredita que essa mudança não será através de uma revolta, de uma revolução, ou seja, não será através da violência. Admitamos que sim.
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Falou também sobre o derradeiro esforço de centralização levado a cabo por este governo, para salvar o estado sem dinheiro e a côrte de Lisboa, cortando com o pouco que resta de direcções regionais e outros braços do estado socialista em que vivemos. Apreciei a forma como avaliou tudo isso, algo como:
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Levem isso, não queremos, não nos interessa!
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Falou sem rodeios sobre a futura implosão do Estado e era sobre isto que gostava de concentrar a minha reflexão.
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Acham que Lisboa, com tudo lá concentrado, neste tempo da globalização e da internet tem futuro?
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Admitamos que o Estado implode mesmo!
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Por que não nos concentramos a criar as instituições voluntárias e emergentes das forças vivas da região para preparar o day-after implosão?
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Quando a URSS implodiu as máfias tomaram conta do poder de facto. Queremos que isso aconteça por cá?
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Recordem os filmes de guerra, as organizações que operavam na sombra e que eram um poder real, como as resistências, ou como as estruturas de comando entre os prisioneiros nos campos de concentração ou nos campos para prisioneiros de guerra.
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Por que não nos concentramos nisso, como se o Estado não existisse?
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Jantar ao lado do Gabriel Silva do Blasfémias é um prazer, sem desfazer a qualidade das outras companhias, e um dos assuntos que domina como ninguém é a história do Porto. É impressionante a quantidade de estórias que ele é capaz de contar sobre eventos que ocorreram pela primeira vez em Portugal no Porto, e pela mão de pessoas concretas e não pela mão do Estado central ou local. Por que não voltamos a esse espírito?
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Sim, claro, muito do poder económico do Norte, que está a crescer e vai crescer muito mais nos próximos anos, a par do definhamento de Lisboa, já não está no Porto. O Porto expulsou as suas indústrias para construir prédios...
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Assim, não é do Porto que se tem de falar, nem é de mais poder concedido por Lisboa e alimentado por dízimas sobre os saxões do costume, como senti aqui, mas é do Norte (não um Norte de instituições impostas, mas de instituições emergentes da sociedade), desde o renascer de S João da Madeira e Oliveira de Azeméis, de Ovar, de Esmoriz, da Maia; de Felgueiras, de Barcelos, de Guimarães, de Braga e de tantas outras localidades... até em Valpaços, até em Vila Pouca de Aguiar há empresas que estão a ter o melhor ano de sempre.

quarta-feira, julho 02, 2008

Para os meus amigos do Norteamos

No mundo árabe: "The classical consumer city is a centre of government and military protection or occupation, which supplies services – administration, protection – in return for taxes, land rent and non-market transactions. Such cities are intimately linked to the state in which they are embedded.
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The flowering of the state and the expansion of its territory and population tend to produce urban growth, in particular that of the capital city.
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In Europe cities are instead much closer to being producer cities. The primary basis of the producer city is the production and exchange of goods and commercial services with the city’s hinterland and other cities. The links that such cities have with the state are typically much weaker since the cities have their own economic bases. It is this aspect that accounts for the fact that Arab cities suffered heavily with the breakdown of the Abbasid Empire, while European cities continued to flourish despite political turmoil.
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Between 1000 and 1300 Europe acquired an urban system dominated by typical producer cities, which prospered in spite of Europe’s political fragmentation. In fact, this fragmentation was strongly enhanced by the rise of independent communes – city-states, or cities with a large degree of local authority – which form the core of the political system of Europe’s urban belt stretching from Northern Italy to the Low Countries. Indeed, we still find this pattern in the so-called ‘Hot Banana’ – the industrial agglomeration that stretches from the southern UK to the Netherlands, through Germany and down to northern Italy.
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Arab cities at this time were, by contrast, heavily influenced by strong, predatory states that could, and oftentimes did, impose a heavy tax or military burden on the cities in their realms. Under these predatory regimes it was typically only the capital city thrived, with this honour shifting from Baghdad to Damascus, Fez, Cairo and finally to Istanbul."
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Retirado daqui.