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domingo, dezembro 27, 2009

A mensagem de José para o Faraó é eterna!!!

De certeza que conhecem casos de miúdos que em casa são uns santinhos e na escola uns terroristas, ou vice versa. Os comportamentos são situacionais.
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As estratégias bem sucedidas também são situacionais e o que resulta num dado ecossistema competitivo, deixa de funcionar quando este ultrapassa certos limites de mudança. Por isso, o conceito de business landscape que se move (introduzido por Ghemawaht), independentemente da vontade ou da actuação do actor. Aos actores resta-lhes ficar atentos e prever as mudanças, para se anteciparem e aproveitarem as oportunidades que elas trazem, ou anularem as ameaças que se desenham no horizonte... não há direitos adquiridos!
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Lembram-se dos primeiros anos da década de noventa do século passado em Portugal? Em 1990 o mundo era um lugar bonito, o futuro era um conjunto de "amanhãs que cantam".
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Só que quando tudo corre bem não podemos ficar à sombra da bananeira, temos de preparar os novos tempos, porque aos anos de vacas gordas sempre se seguem os anos das vacas magras (foi o esquecimento desta verdade, que José contou ao faraó, que nos levou à Grande Recessão que atravessamos)... pobre Cavaco Silva, sempre que uma pobre economia começa a ser bem sucedida só há uma possibilidade de alimentar o sucesso no longo prazo "sermos alemães".
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Recordei tudo isto por causa de um pequeno trecho deste "working paper" "The End of Chimerica":
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"Following substantial renminbi devaluation in 1994 and the opening up of the economy to FDI, the strategy quickly bore fruit as multinational companies started to relocate production to China. The Chinese export machine began to take off rapidly after WTO accession in 2001, generating higher and higher trade surpluses. Exports in 2000 were in the range of $250 billion, but climbed to $1.3 trillion in 2008. China's current account surplus in 2001 was a mere $17 billion. By the end of 2008, it was approaching $400 billion."
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É fácil agora, olhar para trás e associar estes acontecimentos à sina da nossa economia... mas isso é passado. A mensagem de José para o Faraó é eterna.
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Nunca há descanso, nos bons anos desenhamos e criamos os recursos e infra-estruturas que suportarão a nossa competitividade futura.