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segunda-feira, junho 13, 2011

Incumbentes e Antropologia

Interessante esta entrevista de Diogo Vasconcelos ao JdN:
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"Portugal é uma sociedade assente na protecção do que existe. Das ideias que existem, das pessoas que existem,das empresas que existem."
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Como disse alguém: "Portugal é um país de incumbentes!"
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Isto é demasiado perigoso... basta recordar o exemplo e o efeito da destruição criativa na Finlândia.
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E a coincidência, não há coincidências, todos os acasos são significativos. Aqui, no dia 10, sem ter lido a entrevista, escrevi:
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"Talvez por isso, comecei a olhar para a antropologia de uma outra forma... sim, eu sei, eu adivinho que as universidades vão achar a coisa um pouco bastarda e indigna...
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Talvez seja o momento de as empresas começarem a contratar os serviços de antropólogos... observadores embebidos na vida dos clientes para perceberem, para racionalizarem as experiências que os clientes vivem... mesmo quando não se apercebem delas."
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Na entrevista de Diogo Vasconcelos, publicada a 9 de Junho, encontro:
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"A Antropologia vai ser importante para as empresas como foi o marketing no século XX. Se as pessoas levam a sério esta ideia de co-criar o consumidor, têm que evoluir dos próprios grupos para a research etnográfica.Têm que aprender vivendo com as pessoas, e criando com elas,com um estado de espírito aberto para construir soluções que sejam radicalmente novas"