- Não se pode ser o melhor em tudo.
- Hiperfocar numa área acarreta custos noutras.
- A arte está em decidir conscientemente: o que priorizar e o que deixar para trás?
sexta-feira, outubro 31, 2025
Estratégia trocada em miúdos
O conceito de estratégia numa linguagem comum.
No artigo que escrevi (Parte XII) (original de 2015 aqui), tentei mostrar a importância de distinguir quais os processos que merecem excelência e quais os que apenas precisam de fiabilidade. Usei a metáfora do decatlonista: um atleta completo, capaz de competir com outros generalistas, mas que perde inevitavelmente quando enfrenta especialistas — os chamados salami slicers. O mesmo acontece com empresas que tentam ser boas em tudo sem decidir onde realmente têm de brilhar.
É nesse ponto que as palavras de Joe Rogan ressoam. Ele explica que não é possível ser o melhor em todas as frentes ao mesmo tempo. Para alcançar o topo, é preciso aceitar limites, escolher onde colocar foco e energia e reconhecer que esse foco transforma não só o desempenho, mas também a forma como nos relacionamos com os outros e com o mundo.
A estratégia, como Michael Porter nos recorda, é sobre escolhas e compromissos.
Para as empresas — e também para as pessoas — o mesmo princípio aplica-se. O sucesso não vem de
fazer mais, mas de escolher deliberadamente onde se quer ser excelente e aceitar os sacrifícios que
acompanham essa escolha.
Onde é que a sua empresa escolheu ser excelente — e o que decidiu não seguir?
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