Cá vai a minha tabela para o ano de 2024.
"O mercado que mais contribuiu para o acréscimo global das exportações de bens em 2024 foi a Alemanha, que passou de terceiro para segundo principal destino dos bens nacionais. Conquistou um peso de 12,3% no total exportado, face aos 10,7% de 2023. As exportações para a Alemanha aumentaram 17,8% (mais 1.478 milhões), devido sobretudo a "fornecimentos industriais, material de transporte e máquinas e aparelhos".
Não acham interessante o elevado crescimento do desemprego nos sectores do têxtil e do calçado para afinal terem uma quebra só à volta dos 5%? Fico com a pulga atrás da orelha com:
"Do total de 79.285 milhões de euros em exportações de bens em 2024, 75.912 milhões resultaram ocorreram com transferência de propriedade. Em comparação com o ano anterior, foram mais 1,7%. Já as exportações com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda (sem transferência de propriedade) representaram 4,3% do total das exportações, o que corresponde a um acréscimo de 26,7% face ao ano anterior."
Estas exportações sem transferência de propriedade acontecem quando um produto é enviado para outro país para ser transformado, montado ou finalizado, mas a posse continua na empresa portuguesa que a enviou. Julgo que isto significa subcontratação, talvez em Marrocos.
Já agora, a propósito deste artigo "Exportações de calçado deverão ter caído 6,5% em 2024 para 1.702 milhões de euros":
"O ano que terminou foi muito difícil no plano externo. Por um lado, é notório um abrandamento dos principais mercados internacionais, nomeadamente Alemanha e França, que afetou os principais protagonistas do setor, e as nossas empresas. Depois, começa a ser percetível a estratégia do setor de diversificar a oferta de produtos, ainda que muitas vezes recorrendo à subcontratação no exterior, a exemplo do que já fazem os nossos principais concorrentes internacionais”, afirma, citado em comunicado, o presidente da APICCAPS, Luís Onofre."
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