Li ontem no JN o artigo "Fuga de talento mina desenvolvimento no Norte de Portugal":
"No relatorio europeu, as regiões com uma baixa percentagem de trabalhadores altamente qualificados podem cair numa "armadilha" que limita a sua capacidade de construir uma economia sustentável, competitiva e baseada no conhecimento.
Para se chegar aqui, houve uma acumulação de fatores. No Interior de Portugal, explica João Cerejeira, professor de economia na Universidade do Minho, "não houve uma industrialização como no Litoral" e aqueles territórios ficaram muito dependentes do setor primário e setores de baixa produtividade, onde os níveis salariais são baixos, o que empurrou muitas pessoas para outras regiões do país ou para o estrangeiro. Sem capacidade de atração de empresas com atividade de maior valor, os salários permanecem baixos."
E ainda:
"Na equação, também entram as políticas públicas. "Não houve investimento para fazer algumas vias e outros investimentos públicos significativos" nem atração de investimento privado, que alavancasse as regiões do Interior."
Este anónimo da província tem uma opinião diferente:
- Como surgem os Golias e pistas para o aparecimento de Davids (acerca do papel da dimensão dos mercados iniciais para ajudar a ganhar vantagens de custo/preço)
- Decisões de localização (parte I) (torna mais claro o papel da dimensão dos mercados iniciais para ajudar a ganhar vantagens de custo/preço à medida que a rede viária foi melhorando)
- Penela, produtividade, trabalhadores, censos, autoestrada e inimigos (acerca do papel da melhoria da rede viária para acelerar o fluxo de pessoas para onde podem ganhar mais)
1 comentário:
Recordar https://balancedscorecard.blogspot.com/2022/07/por-que-e-entao-uma-das-regioes-mais.html
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